Também conhecida como doença ocupacional, a Síndrome de Burnout, está relacionada a uma série de fatores ligados ao esgotamento profissional.
Ela é causada, entre outros fatores, pela exaustão que tem se intensificado, principalmente, nesse cenário de pandemia e incertezas. Como esse assunto gera dúvidas, trouxemos as principais informações a seu respeito.
O que é Síndrome de Burnout
A Síndrome de Burnout é um fenômeno global e tem estado presente na vida de muita gente. A OMS a define como o resultado de um estresse ocupacional que não foi resolvido de modo adequado.
É importante dizer que ela não se trata de uma doença propriamente dita. Na verdade, é entendida como um fator que pode prejudicar nossa saúde se não soubermos gerenciar nossa relação com o trabalho, além de se tratar de um fator de risco para doenças como Ansiedade e Depressão.
Principais sintomas
Pelo fato de não ser uma doença, não existe um diagnóstico específico para essa condição. No entanto, ela pode te dar algumas pistas que ajudam a compreender se esse é ou não o seu caso.
Entre as alterações emocionais, os mais comuns são:
- Exaustão;
- Falta de foco;
- Baixa produtividade;
- Agressividade;
- Isolamento;
- Pessimismo;
- Lapsos de memória;
- Negatividade;
- Tristeza profunda;
- Sentimento de derrota;
- Insegurança;
- Sinais de Ansiedade;
- Sinais de Depressão.
A síndrome também dá sinais físicos. São eles:
- Enxaqueca;
- Hipertensão;
- Sudorese;
- Dores musculares;
- Insônia;
- Problemas gastrointestinais;
- Falta de ar e crises de asma;
- Palpitações.
A Síndrome de Burnout pode ser confundida com outros problemas. Por isso, se você apresenta as alterações citadas, procure um profissional da área de psicologia, que te ajudará a identificar o que pode estar acontecendo.
Quem pode desenvolver Síndrome de Burnout ?
Qualquer profissional, independente do nível de atuação e grau de responsabilidade com seu trabalho pode desenvolver essa condição. Isso quer dizer que ninguém está de fora do estresse laboral.
Mas, ela é mais comum em profissões que exigem maior contato interpessoal. É por isso que professores, profissionais da saúde, agentes penitenciários e bombeiros correm maior risco de desenvolvê-la.
Isso também vale para policiais, jornalistas e até mesmo mulheres que têm uma rotina puxada e conciliam trabalho com educação dos filhos, entre outras atividades.
Tratamento e prevenção
Se você tem percebido que o trabalho tem gerado alta carga de estresse, o primeiro passo que deve dar é procurar um atendimento médico ou psicológico.
Na maioria dos casos, a Síndrome de Burnout pode ser combatida com sessões de psicoterapia. Dependendo da situação, o uso de medicamentos é prescrito por um psiquiatra.
Para evitar que a condição retorne, é importante que você foque no seu bem-estar físico e mental e considere as seguintes ações:
- Praticar atividade física com frequência;
- Evitar o consumo de álcool e cigarros;
- Reorganizar das tarefas do trabalho;
- Usar os dias de folga para descansar;
- Fazer atividades prazerosas;
- Meditar e praticar yoga;
- Fazer pausas ao longo do dia para alongar;
- Cultivar relacionamentos saudáveis no trabalho;
- Alimentar-se corretamente.
Lembre-se de avaliar quando as condições de trabalho estão interferindo na sua saúde. Sempre que possível, converse com seu gestor ou profissional do RH sobre suas expectativas e percepções.
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