Em uma frase simples, qualidade de vida significa viver bem. E é uma opção que só você pode fazer, pois é o conjunto de escolhas de bem-estar que determina uma vida de qualidade.
Por exemplo, sabe-se que praticar exercícios pode afastar uma série de doenças associadas ao sedentarismo. No entanto, só o próprio indivíduo pode decidir entrar numa academia ou mesmo fazer caminhadas diárias. Então, a primeira coisa que você deve saber sobre qualidade de vida é que ela depende de um movimento feito por você.
É algo subjetivo, ou seja, a percepção do que é qualidade de vida varia de pessoa para pessoa, mas geralmente está ligada ao bem-estar, saúde em dia e tempo para o lazer. Se você só trabalha e não consegue passar um tempo diário ao lado dos seus filhos, ler um livro ou ir ao cinema, talvez esteja deixando de lado a qualidade de vida. Ou se você se desloca muito e fica horas no trânsito talvez esteja perdendo um tempo precioso e aumentando seus níveis de estresse. Se tem um hobby e não consegue praticá-lo, também é um sinal de que precisa investir mais em você. No fim, é você quem pode determinar o que deve ser mudado em nome de uma vida mais satisfatória.
Hoje em dia, a qualidade de vida é um objetivo comum. Por isso, empresas, condomínios e várias outras entidades apostam em programas com esse objetivo e você pode se engajar em algum deles para tornar essa prática mais gostosa e mais simples de realizar, uma vez que o grupo cumpre um papel importante quando se trata de motivar.
Os melhores modelos de programas de qualidade de vida são aqueles que reúnem profissionais de várias áreas, como nutrição, psicologia e educação física. No entanto, ideias mais focadas – um programa que combine ioga e meditação, por exemplo – também podem trazer excelentes resultados. O importante é sempre priorizar os cuidados com a mente e o corpo de algum modo, tirando um tempo para se cuidar, fazer o que gosta e não se sentir culpado por isso.
Se você chegou até aqui, já deve ter percebido que saúde e qualidade de vida caminham juntas. Saúde melhora a qualidade de vida e qualidade de vida gera saúde.
A Carta de Ottawa, apresentada na Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, em 1986, no Canadá, afirma que para se ter saúde é preciso ter paz, renda, habitação, educação, alimentação adequada, ambiente saudável, recursos sustentáveis, equidade e justiça social.
Ainda falta muito para todas as pessoas, em todos os lugares do mundo, terem acesso a esse conjunto de políticas sociais, porém é importante lutar por elas e, consequentemente, por mais qualidade de vida.
Fonte: BemStar, UOL Mulher, Invivo/Fiocruz