Desde que a pandemia causada pela propagação do coronavírus passou a ser uma realidade, pesquisadores de diversos países se uniram para desenvolver vacinas contra a Covid-19. O Brasil não estaria de fora desse cenário.
Graças aos esforços de profissionais e pesquisadores que atuam em um contexto multidisciplinar, nosso país tem contribuído para os avanços das pesquisas. Neste artigo, compartilharemos informações
Desenvolvimento de teste de diagnóstico de baixo custo
Com o apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), os pesquisadores da Biolinker, startup de biotecnologia, têm trabalhado no desenvolvimento de um teste de diagnóstico da COVID-19 de baixo custo.
A pesquisa, realizada com insumos 100% nacionais, conta com a criação de kits padronizados. Em poucos minutos, o teste é capaz de identificar a presença de anticorpos circulantes IgG, que implicam em estágio mais avançado da doença.
Além da detecção rápida e do baixo custo, uma das vantagens deste teste é que ele poderá ser usado para a triagem epidemiológica em locais que possuem pouca infraestrutura. A instituição responsável por ele já está negociando a produção em grande escala.
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Testes de vacinas contra a Covid-19 no Brasil
Outra grande notícia a respeito da participação do Brasil no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 é que 2 de um total de 10 imunizações que estão sendo desenvolvidas serão testadas em território nacional.
Caso algumas dessas vacinas obtenham sucesso, poderemos comemorar um dos grandes desenvolvimentos
científicos em um prazo tão curto. Vale mencionar que, na história da medicina, nenhuma vacina foi desenvolvida tão rápido.
Para você ter ideia, o tempo médio para o desenvolvimento de uma vacina é 10 anos. Até agora, o recorde pertence ao desenvolvimento da imunização contra o ebola, que levou 5 anos para ser concluída.
Isso representa esperança diante de um cenário de crise pelo qual estamos passando. A seguir, você obterá mais informações a respeito das 2 vacinas que serão testadas aqui no Brasil.
Testes da vacina de Oxford
A primeira das vacinas que serão testadas no Brasil foi desenvolvida pela Universidade de Oxford. Ela está na terceira fase do teste, o que a coloca em um estágio mais avançado em relação às outras 9.
Isso quer dizer que a vacina de Oxford já foi testada em animais, em pequenos grupos. Ela também já foi analisada em grupos maiores e, em todos os casos, obteve-se resposta imune satisfatória.
O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com uma das vacinas contra a Covid-19. Isso é possível graças à parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), que tem se empenhado em promover avanços nas pesquisas.
Na terceira fase, a vacina será testada em larga escala, ou seja, em milhares de pessoas, mediante aprovação formal das autoridades. O objetivo dos pesquisadores é que ela esteja disponível no início de 2021.
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Teste da vacina chinesa Sinovac
A outra vacina que será testada no Brasil está sendo desenvolvida pela Sinovac, empresa chinesa. Sua criação se deu por meio da técnica clássica que faz uso de uma versão inativa do coronavírus para estimular a produção de anticorpos no organismo.
Mesmo antes de passar por todos os estágios, a Sinovac já se adiantou e começou a construir uma fábrica com capacidade de produção de 100 milhões de doses por ano. Aqui no Brasil, a empresa firmou parceria com o Instituto Butantan.
Inicialmente, o teste da vacina chinesa está previsto para ser realizado em 9 mil voluntários brasileiros. Caso a eficácia seja comprovada, a imunização poderá estar disponível no primeiro semestre de 2021.
As informações a respeito das vacinas contra a Covid-19 e o empenho dos pesquisadores brasileiros para realizar os testes chegam a nós como verdadeiras doses de otimismo. Esperamos, em breve, trazer notícias ainda melhores.
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