Quem deseja cuidar da saúde bucal e prevenir problemas dentários, sem ter que ser submetido a intervenções agressivas, precisa conhecer os tratamentos conservadores na odontologia e saber em quais casos eles são indicados.
Esses recursos terapêuticos se caracterizam por serem minimamente invasivos e por enfocar a profilaxia, ou seja, meios de prevenir problemas dentários que possam trazer consequências graves para o paciente, como cáries e gengivite, por exemplo.
Apesar de terem muitos benefícios, tanto funcionais quanto estéticos, essa opção não é indicada em todos os casos. Continue a leitura para saber quais são esses tratamentos e quando eles são recomendados.
O que são tratamentos conservadores na odontologia?
Os tratamentos conservadores na odontologia utilizam métodos menos invasivos para preservar a saúde bucal, evitando cirurgias, remoções e desgaste dos dentes.
O dentista aplica essas técnicas em casos de cáries, sensibilidade dentária, pequenas fraturas ou desgastes iniciais. O foco está na prevenção e na intervenção precoce, evitando a necessidade de extrações dentárias completas.
Quando a retirada de um ou mais dentes for inevitável, há técnicas de próteses dentárias que preservam ao máximo as estruturas restantes, reduzindo o desgaste.
Quais são os tipos de tratamento odontológico?
Há recursos pouco invasivos para diferentes finalidades, como limpeza, aplicação de flúor, remoção de cáries e clareamento dental. Confira a seguir quais as 5 principais opções:
1. Capeamento da polpa
Essa técnica é geralmente aplicada nos casos em que a cárie estiver próxima da polpa dentária, mas ainda não houver exposição.
Esse procedimento tradicional consiste em remover o tecido cariado, deixando uma fina camada de dentina, um tecido mineralizado, para proteger e estimular a recuperação da estrutura. Depois, será preciso aplicar um material protetor, como o hidróxido de cálcio, e restaurar o dente afetado.
2. Tratamento de mobilidade dentária
Para pacientes com dentes amolecidos, a raspagem periodontal avançada é a técnica indicada, voltada ao tratamento de doenças gengivais e ósseas que afetem a estabilidade dentária. Esse procedimento possibilita conservar parte da estrutura do dente e reduzir o risco de perda completa.
3. Restaurações
Outra técnica pouco agressiva para preservar a função da arcada dentária é a restauração feita com resina.
4. Profilaxia
Um dos principais pilares da odontologia tradicional é a profilaxia, ou seja, a prevenção de problemas dentários. Ela consiste em fazer a limpeza dos dentes em consultório e orientar a população sobre a importância da higiene bucal e como ela deve ser feita em casa.
No consultório, essa técnica pode ser feita por meio de limpezas profissionais, que podem incluir raspagem das placas de tártaro e aplicação de flúor para combater a desmineralização provocada nos dentes.
5. Prótese adesiva
Quando o paciente tiver perda total ou parcial da estrutura dentária e não apresentar acúmulo excessivo de placa bacteriana, nem for diagnosticado com periodontite, o dentista poderá avaliar a possibilidade de implantar uma prótese adesiva nele.
Essa prótese pode ser feita de metal ou resina acrílica e contém adesivos para garantir que ficará colada nos dentes adjacentes. Esse recurso é pouco invasivo, pois dispensa a inserção de pinos e não demanda o desgaste dos dentes adjacentes para ser colocado.
Quais os tratamentos conservadores para destruição coronária?
Destruição coronária é o termo técnico usado para se referir a uma perda significativa da estrutura do dente, que pode ter sido ocasionada por traumas, fraturas, cáries ou por componentes de restaurações antigas que se infiltraram, possibilitando, assim, uma maior proliferação de bactérias.
A técnica menos invasiva para tratar esse caso é a restauração, que irá repor a parte perdida do dente por um material feito de resina. Contudo, essa intervenção só é indicada para os casos mais simples.
Quando o dano for muito extenso, poderá ser necessário um procedimento mais complexo.
Saiba também: Restauração em resina inlay e onlay: qual a diferença
Benefícios dos tratamentos conservadores
Agora que você já conhece os principais tratamentos conservadores na odontologia, descubra quais os principais benefícios que eles podem oferecer aos pacientes:
- São pouco ou minimamente invasivos;
- São mais acessíveis;
- Contribuem para preservar toda a estrutura da boca;
- Oferecem um resultado natural e satisfatório;
- Os resultados costumam ser duradouros;
- Ajudam a prevenir problemas bucais;
- Não demandam o desgaste excessivo.
Quando um tratamento conservador é indicado?
Os tratamentos pouco agressivos são indicados para os casos em que o paciente não tenha lesões, infecções ou inflamações profundas na polpa dentária e na gengiva, sendo possível tratar o caso apenas com intervenções mais leves ou com profilaxia.
Tecnologias que auxiliam os tratamentos conservadores
A tecnologia é uma grande aliada das intervenções menos invasivas, visto que ela facilita o diagnóstico de doenças e possibilita que o tratamento seja iniciado ainda na fase inicial, em que geralmente não é necessário empregar técnicas mais agressivas.
Além disso, com equipamentos modernos, é possível fazer diagnósticos e tratamentos mais precisos e menos dolorosos para o paciente. Veja abaixo alguns exemplos de tecnologias que podem auxiliar os dentistas:
- Scanner oral: combina leitura óptica e escaneamento a laser, capturando mais de mil imagens por segundo para gerar uma representação 3D da boca. Ele pode substituir moldagens tradicionais e guias cirúrgicos ou periodontais.
- Anestesia eletrônica: dispositivo que possibilita aplicar a substância com mais precisão, tornando o procedimento menos doloroso e reduzindo o risco de efeitos colaterais.
- Prontuário digital: modelo de armazenamento que digitaliza fichas clínicas, radiografias e exames em um único local, facilitando o acesso às informações. Além disso, facilita acompanhar com mais eficiência a evolução de cada paciente.
Quando os tratamentos conservadores não são recomendados?
Quando o paciente tiver infecções ou inflamações profundas na polpa dentária ou na gengiva, poderá ser necessário recorrer a procedimentos complexos, como cirurgias, para resolver o problema.
Por isso, é indicado priorizar a profilaxia e os tratamentos conservadores na odontologia, prevenindo a necessidade de intervenções agressivas.
Quais cuidados devem ser tomados após um tratamento conservador?
Após ser submetido a esse tipo de procedimento, é imprescindível que o paciente siga as instruções do dentista em casa, pelo tempo determinado pelo profissional. Além disso, é fundamental manter uma rotina de cuidados:
- Escovar os dentes no mínimo duas vezes por dia ou após cada refeição;
- Passar fio dental diariamente;
- Não abrir embalagens com os dentes;
- Evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar.
Outro cuidado que você deve tomar é visitar o dentista regularmente. O ideal é a cada seis meses. Dessa forma, será possível fazer uma profilaxia completa, algo essencial para prevenir problemas odontológicos graves que demandem a necessidade de uma intervenção.
Para não perder nenhuma consulta e fazer todos os exames e procedimentos necessários à manutenção de sua saúde bucal, é essencial contar com um plano odontológico completo.
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