O Setembro Amarelo é um movimento que visa prevenir o suicídio e promover a saúde mental. Ao longo deste mês, diversas ações são realizadas para conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde emocional e buscar ajuda quando necessário.
O suicídio é um problema global e de saúde pública. Ele supera mortes por malária, câncer de mama e homicídios. Segundo a OMS, mais de 700 mil suicídios acontecem por ano, e esse número provavelmente esteja subnotificado. A taxa é mais elevada em jovens (15 a 30), idosos (sobretudo viúvos, com doenças crônicas ou condição de saúde limitante) e é alarmante na comunidade LGBTQIA+.
Por que falar sobre suicídio?
O suicídio é um problema de saúde pública grave que atinge pessoas de todas as idades e origens. É importante desmistificar o tema e mostrar que não se está sozinho e que há esperança. Muitas vezes, as pessoas que pensam em tirar a própria vida estão passando por um momento de grande sofrimento e precisam de apoio. A campanha do Setembro Amarelo tem como principal objetivo difundir a conscientização da população.
Fatores de risco para o suicídio:
- Doenças mentais: Depressão, ansiedade e transtorno bipolar são alguns dos principais fatores de risco.
- Isolamento social: Sentir-se sozinho e sem apoio pode aumentar o risco de suicídio.
- Abuso de substâncias: O uso de drogas e álcool pode agravar problemas emocionais.
- Histórico familiar de suicídio: Pessoas com familiares que cometeram suicídio têm maior risco.
- Eventos estressantes: Perda de um ente querido, divórcio, problemas financeiros e bullying podem desencadear pensamentos suicidas.
Sinais de alerta:
Se você ou alguém que você conhece está apresentando algum dos sinais abaixo, procure ajuda imediatamente:
- Mudanças de comportamento: Isolamento social, alteração nos hábitos de sono e alimentação, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.
- Falas sobre morte e suicídio: Expressões como “Quero desaparecer”, “A vida não vale a pena” ou “Seria melhor se eu não estivesse aqui” são sinais de alerta.
- Descuido com a aparência: Falta de higiene, desinteresse em se cuidar.
- Aumento do consumo de álcool ou drogas.
- Agressividade e impulsividade.
Como ajudar alguém em crise:
- Ouça com atenção: Demonstre empatia e compreensão.
- Não julgue: Evite fazer julgamentos ou dar conselhos não solicitados.
- Incentive a procurar ajuda: Sugira que a pessoa procure um profissional de saúde mental.
- Ofereça apoio: Acompanhe a pessoa em consultas médicas e ofereça ajuda no dia a dia.
Onde buscar ajuda:
- CVV (Centro de Valorização da Vida): 188 (ligação gratuita e anônima)
- Serviços de saúde: Procure um médico, psicólogo ou psiquiatra.
- Redes de apoio: Participe de grupos de apoio ou comunidades online.
Se você está se sentindo sobrecarregado ou desesperançoso, não hesite em pedir ajuda. Há pessoas que se preocupam com você e querem te ajudar a superar essa fase difícil.
A Seguros Unimed, através do Programa Cuidando de Perto, oferece para seus segurados o Programa de Saúde Emocional, que conta com uma equipe de psicólogos e médicos psiquiatras capacitados para identificar e tratar os sintomas causados pelas emoções que, muitas vezes, sozinhos não sabemos como lidar. Saiba mais!