Contratar um seguro residencial para quem mora em imóvel alugado é uma estratégia altamente recomendada, principalmente quando o morador ou o inquilino possuem itens valiosos, se preocupam com a estrutura do imóvel ou moram em áreas de risco de enchentes ou furtos.
As apólices no Brasil representam uma proteção cada vez mais relevante, mas ainda cercadas de dúvidas e mitos. Sua adesão ainda é baixa, muitas vezes por falta de informação ou pela ideia equivocada de que se trata de um serviço caro.
A verdade é que o mercado oferece uma grande variedade de opções acessíveis, com coberturas personalizadas que atendem desde quem busca proteção básica até quem precisa de coberturas mais robustas.
Para sanar de uma vez por todas as dúvidas a respeito desse assunto, esclarecemos o que é o contrato, porque adquiri-lo, coberturas disponíveis e vantagens. Confira!
O que é o seguro residencial?
É um contrato feito junto a uma empresa especializada que garante proteção completa para sua casa, oferecendo segurança e tranquilidade contra imprevistos.
Ao contratar a apólice, você escolhe as coberturas que melhor atendem às suas necessidades. As opções variam conforme a seguradora, mas as coberturas mais comuns incluem incêndio, furto, danos elétricos e fenômenos naturais (como tempestades e alagamentos).
O valor do contrato, chamado de “prêmio”, é pago periodicamente (mensal, semestral ou anualmente), e depende do tipo de cobertura, do valor da sua casa e dos bens a serem segurados, entre outros fatores.
Leia também: Quais são as coberturas do seguro residencial?
Quem paga o seguro residencial: inquilino ou proprietário?
Conforme a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91), o proprietário é o responsável pelo pagamento do contrato, salvo disposição em contrário no contrato de locação.
O artigo 22, inciso VII, estabelece que cabe ao dono “manter a forma e o valor do seguro” durante a vigência do contrato. No entanto, nada impede que as partes acordem que o morador seja responsável por esse pagamento, quando estiver claramente estipulado no contrato de locação.
Geralmente, o morador se torna o responsável pelo pagamento da apólice e de outras taxas da propriedade. Por outro lado, essa é a melhor forma de se proteger financeiramente de qualquer dano aos bens e à propriedade.
É obrigatório pagar seguro de casa alugada?
Não é obrigatório, por lei, que o morador pague a proteção para uma casa alugada. Nesse sentido, o dono não pode cobrá-lo, exceto caso tenha sido estipulado previamente no contrato.
Por que os inquilinos devem considerar um seguro residencial?
Investir num seguro residencial para quem mora de aluguel é uma maneira inteligente de proteger o que é seu e minimizar os riscos financeiros, em caso de imprevistos.
As apólices oferecem cobertura para perdas causadas por furtos, vandalismo ou prejuízos acidentais, como incêndios, alagamentos e outros imprevistos. Desse modo, se algo ocorrer com seus pertences ou a propriedade, você terá uma rede de segurança financeira para lidar com os custos de reparação ou reposição.
Tipos de cobertura disponíveis para inquilinos
As coberturas do seguro para inquilinos da Seguros Unimed contam com suporte 24 horas e cuidados com os animais de estimação. Entre as garantias essenciais, destacamos:
1. Danos à estrutura (se aplicável)
Em alguns contratos, a responsabilidade é do morador por prejuízos causados à estrutura do imóvel, como paredes, pisos e teto. Essa cobertura pode ser útil, por exemplo, em casos de:
- Quebra de vidros: com algum dano acidental aos vidros ou janelas;
- Desabamento de estruturas internas: como a queda de uma prateleira ou de uma parte da parede devido a um acidente;
- Danos causados por eventos naturais: como a infiltração de água ou outros prejuízos decorrentes de chuvas fortes e tempestades.
2. Roubo e furto qualificado
Protege o inquilino contra a perda de bens pessoais causados por roubo ou furto com violência, incluindo situações como:
- Roubo na residência: quando a casa é invadida e levados móveis, eletrodomésticos, eletrônicos e roupas;
- Furto qualificado: quando o furto ocorre com arrombamento ou outros métodos violentos, como quebrar portas ou janelas para acessar a casa.
3. Danos elétricos e hidráulicos
Ela pode incluir a queima de eletrodomésticos e eletrônicos, devido a picos de energia, sobrecarga elétrica ou curto-circuito, cobrindo tanto o reparo da instalação elétrica quanto a substituição dos aparelhos danificados.
Caso ocorra um vazamento ou estourem tubulações, a cobertura pode cobrir danos causados a móveis, pisos e outros itens da propriedade, além de reparar os sistemas hidráulicos danificados, como canos e conexões.
4. Responsabilidade Civil
A responsabilidade civil é uma das coberturas mais importantes, por proteger o inquilino em caso de prejuízos a terceiros, causados na casa alugada. Isso pode envolver:
- Danos materiais: caso o morador cause avarias a propriedade de um vizinho, como o vazamento de água que afeta o apartamento ao lado;
- Danos pessoais: se, acidentalmente, o morador causar algum ferimento a outra pessoa no imóvel, como em um acidente de escorregamento ou queda, a apólice pode cobrir despesas médicas, compensações ou até custos legais em processos de responsabilidade civil.
- Acidentes envolvendo visitantes: caso um visitante se machuque na residência, salvaguarda os custos de hospitalização, tratamento médico ou impactos relacionados.
Como escolher o melhor seguro residencial?
Para aprender como fazer um seguro residencial para quem mora de aluguel, você precisa entender suas necessidades individuais.
Como inquilino, suas prioridades podem ser diferentes das de um proprietário; por isso, é importante considerar se você está alugando um apartamento ou uma casa.
O tipo de edificação influência nas coberturas necessárias, em casas, por exemplo, pode ser relevante considerar estragos do jardim ou à estrutura externa, enquanto em apartamentos é importante pensar em prejuízos ao condomínio. Além disso, procure avaliar:
- Os bens mais valiosos que você possui: como eletrônicos, móveis, roupas e objetos de valor. Certifique-se de que o termo cubra esses itens em caso de roubo, incêndio ou danos;
- Necessidade de cobertura contra prejuízos ao imóvel do proprietário: como morador, você pode ser responsável por certos danos à estrutura da propriedade alugada (como quebrar uma janela ou danificar o piso). Por isso, verifique se o termo oferece cobertura de impactos na estrutura e responsabilidade civil;
- Considere os riscos que a casa corre em sua localidade (como tempestades, inundações ou vandalismo): se a propriedade está em uma área propensa a desastres naturais, você pode querer uma cobertura mais abrangente.
- Relação custo-benefício: avalie seu orçamento e determine quanto você pode gastar mensal ou anualmente. Desse modo, procure uma apólice que ofereça uma boa relação entre custo e benefícios, sem comprometer as coberturas essenciais.
Pesquise a reputação da seguradora, analisando avaliações e feedbacks de outros clientes. Isso ajuda a garantir que você estará lidando com uma empresa confiável, com bom atendimento e eficiência na hora de acionar o contrato.
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Dúvidas comuns sobre seguro residencial para quem mora de aluguel
Neste tópico, sanamos as principais inquietações a respeito da contratação da proteção para o lar. A partir delas, você compreende até que ponto o morador é autônomo para contratar o serviço e quais as documentações necessárias. Confira!
O inquilino pode contratar um seguro residencial, mesmo sem autorização do proprietário?
Sim, o morador pode contratar essa proteção sem a autorização do proprietário. No entanto, o contrato não cobre danos à propriedade, exceto seja uma apólice específica, que envolva também a estrutura da edificação.
Quais informações são necessárias para contratar um seguro?
- Dados pessoais (nome, CPF, endereço etc.);
- Detalhes sobre a edificação (endereço, tipo de imóvel, tamanho, valor estimado etc.);
- Informações sobre o conteúdo a ser segurado (valor dos bens móveis, eletrodomésticos etc.);
- Eventualmente, o contrato de aluguel pode ser solicitado, para garantir que o usuário tenha autorização para residir na propriedade.
O que fazer em caso de sinistro?
Em caso de sinistro (como incêndio, roubo ou dano material), o primeiro passo é comunicar à seguradora imediatamente. Ela fornecerá um número de protocolo para acompanhamento do caso.
A partir daí, o inquilino deve coletar todas as evidências do ocorrido (fotos, relatórios, boletins de ocorrência etc.) e seguir as orientações da seguradora para a solicitação do reparo ou reembolso.
Como funciona a indenização?
A seguradora avaliará o ocorrido, verificando se está nas condições da apólice e se o sinistro foi registrado corretamente. Após essa avaliação, a seguradora fará o pagamento da indenização ao morador, geralmente no valor correspondente ao dano ou ao bem perdido, descontando a franquia (se houver).
Vantagens adicionais do seguro residencial para inquilinos
As vantagens do seguro para quem aluga são variadas, mas a principal é a sensação de segurança e tranquilidade ao usuário, sabendo que seus bens pessoais estão protegidos contra riscos.
Para quem quer ficar ainda mais protegido, existem assistências adicionais, como:
- Chaveiro: caso o inquilino perca ou quebre a chave do imóvel;
- Encanador: para emergências, como entupimentos e vazamentos;
- Eletricista: para resolver problemas elétricos imprevistos;
- Desentupidor: para serviços relacionados ao esgoto ou sistema de drenagem
Vimos neste artigo, que contratar um seguro residencial para quem mora de aluguel é uma escolha inteligente, por oferecer uma rede de proteção financeira contra imprevistos, como danos aos bens pessoais, furto, incêndios e acidentes no imóvel.
Embora a responsabilidade pela contratação possa variar, conforme o contrato de locação, o seguro proporciona uma sensação de segurança e tranquilidade tanto para o morador quanto para o proprietário, minimizando riscos e custos imprevistos.
Proteja seu lar e seus bens com o Seguro Residencial da Seguros Unimed! Oferecemos coberturas completas, adaptadas às suas necessidades, para garantir mais tranquilidade e segurança para você e sua família.