Um diagnóstico de diabetes pode ser preocupante para o paciente e seus familiares, mas não há motivos para desespero. Buscar conhecimento é o primeiro passo para entender o que é diabetes e gerenciar a condição de forma adequada para levar uma vida saudável.
É extremamente valioso buscar um maior entendimento sobre o que é diabetes, tanto para profissionais de saúde como para pacientes e pessoas que desejam auxiliar seus entes queridos em meio a esse diagnóstico.
Isso se deve ao fato de que existem diversos tipos da condição, cada um com sintomas e tratamentos distintos.
Portanto, é fundamental compreender essa enfermidade crônica que afeta milhões de indivíduos em todo o mundo, a fim de prevenir, detectar precocemente e controlá-la, evitando complicações.
O que é diabetes?
Diabetes Mellitus é uma condição caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, podendo ser causada por defeitos na produção ou ação do hormônio insulina, produzido pelo pâncreas.
A principal função da insulina é permitir que a glicose entre nas células do corpo para ser utilizada como fonte de energia para diversas atividades celulares.
Quais as causas e sintomas do diabetes?
A diabetes não é uma doença única, mas sim um conjunto de condições clínicas que têm em comum o aumento da glicose no sangue.
As causas são diversas, podendo ser resultado do ataque do sistema imunológico às células produtoras de insulina (tipo 1), devido a fatores genéticos, comportamentos e hábitos de vida pouco saudáveis (tipo 2), ou ainda devido ao ganho excessivo de peso durante a gravidez (diabetes gestacional).
Os sintomas variam de acordo com o tipo da doença.
O que é o pré-diabetes?
Agora você já viu o que é diabetes, mas e a pré-diabetes, já ouviu falar?
Essa condição ocorre quando os níveis de glicose no sangue ficam mais elevados do que deveriam, porém não o suficiente para ser considerada diabetes tipo 2.
Geralmente, é um sinal de alerta para pessoas que apresentam fatores de risco, como obesidade, sobrepeso, pressão alta e alterações nos lipídios.
Embora possa ou não evoluir para a doença, é possível retardar ou até mesmo evitar o seu desenvolvimento através da adoção de hábitos alimentares saudáveis e da prática regular de atividade física.
Quais são os fatores de risco?
Como acabamos de mencionar, existem alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver diabetes. São eles:
- Ser diagnosticado com pré-diabetes;
- Ter hipertensão;
- Possuir o colesterol ou triglicérides alto;
- Estar acima do peso, principalmente com acúmulo de gordura abdominal;
- Ter histórico familiar de diabetes;
- Possuir alguma doença renal crônica;
- Ter sofrido com diabetes gestacional;
- Sedentarismo;
- Estar acima dos 40 anos (fator de risco para diabetes tipo 2);
- Usar medicamentos à base de cortisona.
Quais os tipos de diabetes?
Já discutimos anteriormente o que é diabetes e seus três tipos mais comuns: 1, 2 e gestacional. No entanto, essa doença não se limita a essas três categorias.
Infelizmente, existem outros tipos de diabetes que podem ser causados por defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos; por exemplo.
Qual a diferença entre as diabetes?
Agora que você sabe que existem diferentes tipos de diabetes, pode estar se perguntando como eles são identificados.
Bom, o tipo 1 costuma surgir em crianças e adolescentes, embora isso não signifique que não possa ocorrer em adultos. No entanto, sua manifestação é pouco frequente, sendo responsável apenas por cerca de 5 a 10% dos casos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
O tipo 2, por sua vez, é uma condição mais comum, afetando cerca de 90% das pessoas que convivem com a doença. Embora seja mais prevalente em adultos, crianças também podem ser diagnosticadas, especialmente aquelas que estão com sobrepeso.
Por fim, o diabetes gestacional costuma afetar mulheres no terceiro trimestre da gravidez. Isso ocorre porque os hormônios característicos desse período podem causar resistência à insulina, levando ao desenvolvimento dessa condição.
Embora geralmente se normalize após o parto, essa situação pode se tornar um fator de risco para a mãe desenvolver diabetes no futuro.
Quais os sintomas que as diferenciam?
Além da prevalência, os diferentes grupos de diabetes podem ser identificados pelos sintomas, que geralmente são distintos para cada tipo.
- Na diabetes tipo 1, os sintomas incluem sede excessiva, fome constante, perda de peso, cansaço, fraqueza, vontade frequente de urinar, nervosismo, mudanças de humor, náuseas e vômitos.
- Já na diabetes tipo 2, é comum ocorrer infecções frequentes, visão embaçada, dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e até mesmo o surgimento de furúnculos.
- Quando falamos sobre diabetes gestacional, a maioria dos casos ocorre silenciosamente. No entanto, é importante ficar atento a alguns sinais, que podem incluir fome ou sede excessiva, sobrepeso tanto na mãe quanto no bebê, sensação de boca seca, enjoos, vontade frequente de urinar, infecções urinárias e visão embaçada.
Quais as complicações na saúde e no bem-estar de um diabético?
É importante ter conhecimento sobre o que é diabetes e seus sintomas, mas também devemos alertar sobre as complicações que a doença pode causar, principalmente se não for tratada adequadamente.
Algumas das consequências mais comuns incluem problemas na visão, rins e neuropatias que podem causar formigamento, dormência ou queimação nas extremidades do corpo.
Além disso, o diabetes pode aumentar o risco de problemas cardíacos e cerebrais, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, bem como enfraquecer o sistema imunológico, favorecendo infecções.
É importante destacar que é muito comum que os diabéticos tenham problemas nos pés. Isso ocorre porque a neuropatia diabética pode afetar a sensibilidade, fazendo com que a pessoa não perceba ferimentos ou infecções nessa região.
Além disso, a hiperglicemia pode reduzir a circulação sanguínea, dificultando a cicatrização das lesões. Isso pode levar ao desenvolvimento de úlceras nos pés, conhecidas como pé diabético.
Se não forem tratadas adequadamente, essas úlceras podem infeccionar e necrosar, podendo exigir a amputação do membro afetado.
Relação entre diabetes e saúde bucal
A saúde bucal e a diabetes estão interligadas de forma bidirecional. O controle inadequado da diabetes pode aumentar o risco de desenvolvimento de gengivite, enquanto infecções gengivais podem causar aumento da glicemia e, consequentemente, diabetes.
Além disso, a doença pode causar xerostomia, úlceras, aftas, infecções e cáries.
Ou seja, é importante cuidar da saúde bucal para prevenir problemas relacionados à diabetes e vice-versa.
Como prevenir a diabetes?
Para prevenir a diabetes, é essencial adotar hábitos saudáveis e cuidar bem do seu corpo, especialmente se você tiver algum histórico familiar da doença. Aqui estão algumas práticas que podem ajudar:
- Manter um peso adequado para a sua altura e idade;
- Não fumar;
- Controlar a pressão arterial;
- Ter uma dieta equilibrada;
- Praticar atividades físicas regularmente.
Além disso, é importante cuidar da saúde bucal, pois, como já vimos, ela também pode influenciar no controle da glicemia. Para isso, é essencial:
- Manter uma boa higiene bucal, escovando os dentes após as refeições e usando fio dental diariamente;
- Visitar o dentista regularmente para fazer limpezas e avaliações preventivas;
- Realizar tratamentos periodontais e de raspagem, se indicados pelo dentista, pois podem ajudar a melhorar os níveis de glicemia.
Por fim, se você já possui diabetes, é fundamental seguir as orientações médicas para evitar ou minimizar as complicações da doença. Algumas delas incluem:
- Verificar os pés todos os dias para detectar possíveis ferimentos ou infecções;
- Tomar os medicamentos prescritos respeitando as doses e os horários indicados;
- Monitorar a glicemia com frequência.
Como tratar?
Bom, até aqui você já viu o que é diabetes, seus principais sintomas e complicações e como prevenir, mas e quando a pessoa já tem a doença, o que fazer?
O médico avaliará a melhor abordagem para cada caso, mas, em geral, pacientes com diabetes Tipo 1 enfrentam diariamente a necessidade de realizar injeções de insulina para controlar seus níveis de açúcar no sangue.
Entretanto, para aqueles com diabetes Tipo 2, o tratamento pode variar e envolver o uso de medicamentos específicos, personalizados conforme cada caso.
Ter um glicosímetro em casa é altamente recomendado, esse aparelho permite medir com precisão a concentração de glicose no sangue. Dessa forma, você pode acompanhar de perto sua condição e tomar as medidas necessárias para mantê-la sob controle.
Quem tem diabetes pode comer açúcar?
É perfeitamente viável para uma pessoa diabética desfrutar de doces ocasionalmente e sem exageros. Para isso, é recomendado procurar um nutricionista, que fornecerá orientações personalizadas para te ajudar a encontrar o equilíbrio adequado e garantir que você esteja cuidando bem da sua saúde.
Por fim, é importante destacar que ter um plano de saúde e odontológico pode ser extremamente útil para prevenir e tratar a diabetes e suas complicações.
Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça tratamento para a doença, muitas vezes há longas filas de espera, falta de equipamentos e limitação de serviços.
Com um bom seguro saúde e plano odontológico, como os da Seguros Unimed, é possível ter acesso a um melhor acompanhamento do seu caso, com uma equipe de profissionais especializados.
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