Olá, Pessoal. Tudo bem?
A partir de agora, compartilharei neste canal uma análise sobre o mercado. Espero ajudar a direcionar os seus investimentos e a garantir um futuro seguro para você e toda a família. Vamos lá?
De forma geral, os mercados financeiros demonstraram em maio um pessimismo menor do que nos meses anteriores. De forma nítida, março foi o mês mais dramático da crise, até o momento. Foi quando “explodiu” a crise da Covid-19. Os investidores e agentes econômicos, em pânico diante da grande incerteza que a pandemia trouxe, provocaram movimentos irracionais em todos os mercados. A irracionalidade foi tanta que não há paralelo na história.
Depois de tudo o que aconteceu, parece fácil dizer que assistimos uma reação exagerada. Mas, em meio ao furacão, era fácil adotar um discurso defensivo, seguir ao que chamamos de “efeito manada”, e adotar a mesma fala negativa. Seguimos o caminho de fugir da unanimidade do momento e falamos de possibilidades, oportunidades e perspectivas mais otimistas. Mostramos que havia motivos para acreditar que o cenário poderia ser diferente.
O grau de incerteza ainda é grande, mas é menor do que no início da pandemia. Os números mostram que a economia global será impactada em 2020 e ainda não se sabe ao certo o tamanho deste impacto. Os primeiros indicadores sugerem que deve ser menor do que as estimativas iniciais. Existe o receio de uma possível segunda onda de contaminação, que pode obrigar um ritmo menor de retomada. Há dúvidas de como as empresas e os consumidores reagirão no pós-pandemia.
Não menos importante, estamos observando crescente tensão política, tanto no Brasil como no mundo, em especial nos Estados Unidos. No Brasil, o clima de tensão entre o Governo Federal, os Estados, os Municípios, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal determina uma crise política indesejada em um contexto já difícil da Covid-19 e da retomada da economia. Também são preocupantes as recentes manifestações contra o racismo nos Estados Unidos, bem como uma possível retomada das tensões entre os americanos e os chineses. É difícil prever os efeitos e impactos de eventos políticos e manifestações populares.
Ainda que as incertezas pareciam crescer sem limite, insistimos que havia exagero. Dois pontos não estavam sendo corretamente avaliados ou “precificados”.
O primeiro deles é a capacidade de reação das maiores economias do mundo, com seus trilionários pacotes fiscais e monetários e as expressivas reduções das taxas de juros. Os 26 maiores Bancos Centrais do mundo provocaram quedas significativas nas taxas de juros e um afrouxamento monetário nunca vistos antes. Tudo para garantir o fluxo de capitais e a liquidez aos mercados, afastando qualquer risco de impacto no sistema financeiro mundial. No campo da política fiscal, o estímulo global chegou a 3,7% do PIB global, valor superior ao estímulo anunciado durante da crise financeira de 2008 (2,8%). Mais de 25 países anunciaram medidas de estímulo fiscal, sendo que os pacotes dos Estados Unidos (12,3% do PIB), da Alemanha (4,0% do PIB), do Reino Unido (3,2% do PIB) e da China (2,2% do PIB) foram os mais expressivos. Vários Governos das maiores economias já anunciaram que podem fazer mais, caso seja necessário.
O segundo ponto é que, inicialmente, havia a percepção que ficaríamos em isolamento social até o momento da descoberta de uma cura para a Covid-19 e a economia global ficaria praticamente parada. O que vimos foi algo bem diferente. Depois de rigorosos programas de isolamento, vários países iniciaram iniciativas de flexibilização para retomar a atividade econômica. Até aqui, as primeiras impressões é que as economias estão reagindo bem diante do tremendo desafio de conciliar saúde e economia, principalmente na China, Zona do Euro e nos Estados Unidos. A velocidade da retomada parece ser melhor do que se pensava.
Nós, da Seguros Unimed, sempre tivemos confiança nos nossos modelos de Governança, nas políticas de investimento dos fundos e na capacidade de reação dos nossos gestores (Claritas e BNP Paribas).
Com tudo isso e numa perspectiva mais realistas dos acontecimentos, vimos os fundos RV15 e o RF100C reagirem muito bem, ao longo dos meses de abril e maio. No quadro abaixo, temos uma fotografia de três momentos com os fechamentos dos meses de março, abril e maio de 2020. A intensidade da recuperação no ano, especialmente nos períodos de 12, 24 e 36 meses, é excelente, demonstrando que os fundos, no longo prazo, são ótimas opções de investimento.
Até a próxima!
Um grande abraço.
Luiz Sacchetto é administrador de empresas com mais de 30 anos de experiência em finanças. Já atuou em bancos e em empresas dos setores agrícola, farmacêutico, químico e de seguros. Atualmente é Gerente Nacional de Vendas do ramo Previdência na Seguros Unimed.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha programática e ideológica da Seguros Unimed.
Maravilhoso material e excelente idéia de incluir a PrevNews em um Blog. Apaixonada por Economia e Ramo de Previdência só tenho elogios. Parabés Sachetto e Seguros Unimed pela atitude!
Sacchetto,
Ótima analise sobre os impactos do Covid, realmente a euforia e o desespero do mercado foram os principais motivos dos péssimos números em Março, no geral eu vejo que os números vem se ajustando e com a volta das grande potencias mundiais existe um esperança que tudo volte ao normal o quanto antes.
Ainda existe o medo de um segunda onda do covid que não podemos esquecer, mais o mundo está caminhando junto para criação da vacina e isso mostra que talvez a crise “Pós corona” não traga tantos impactos na economia.