Entender como prevenir o mal de Parkinson é essencial, já que não há uma cura conhecida para essa doença crônica. Mesmo que ela não tenha sido totalmente desvendada, os especialistas acreditam que algumas atitudes simples no dia a dia podem retardar ou evitar que a enfermidade se desenvolva.
Neste texto, vamos abordar diversos aspectos do mal de Parkinson, incluindo o que se sabe sobre suas causas e as formas mais eficazes de preveni-la. Confira!
O que é a doença de Parkinson?
O mal de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa que afeta a capacidade da pessoa em controlar os próprios movimentos. Como resultado, surge um dos sintomas mais clássicos da doença: os tremores.
O tremor pode começar em uma região do corpo, geralmente nas mãos, e se espalhar para outras partes. A pessoa também começa a ter rigidez muscular, o que afeta ainda mais sua movimentação natural.
Com a evolução da doença, o paciente se torna mais lento e começa a ter dificuldades para executar tarefas simples, como abotoar uma camisa e amarrar os sapatos.
Trata-se de uma enfermidade debilitante que evolui até o ponto em que o paciente precisa de ajuda constante para fazer quase tudo.
Mas, os sintomas não se apresentam da mesma forma e nem na mesma intensidade em todas as pessoas. Em alguns, a doença vai evoluir de forma mais lenta. Já em outros, a evolução pode ser mais rápida. Há pessoas que passam anos sem que os sintomas piorem.
O que leva uma pessoa a ter mal de Parkinson?
A doença está relacionada à morte de células cerebrais que produzem dopamina. Essa substância ajuda no controle dos movimentos. Então, quando sua produção e transporte são prejudicados, os sintomas do Parkinson surgem.
Porém, ainda não foi possível determinar o que leva à perda dessas células cerebrais. Os estudiosos teorizam que as causas podem estar relacionadas a fatores genéticos e a fatores ambientais, como o contato constante com produtos químicos e metais pesados.
Mas, o que se tem certeza sobre a doença é que a idade avançada é um fator de risco. Geralmente, o problema começa a se desenvolver a partir dos 50 anos e sua ocorrência se torna mais comum com o avançar da idade.
Também é possível que pessoas mais jovens sofram com a doença, mas as chances são menores.
Como reduzir o risco de Parkinson?
É importante destacar que a doença de Parkinson não tem cura e que suas causas exatas não foram desvendadas. Portanto, também não há certeza sobre como prevenir o mal de Parkinson. Mas, os especialistas acreditam que atividades que ajudam a manter o cérebro saudável podem reduzir as chances de desenvolvimento da doença. Confira algumas dicas
1. Praticar atividades físicas regulares
A prática regular de atividades físicas consegue melhorar a saúde de forma geral, ajudando a reduzir os níveis de gordura, fortalecendo os músculos e oxigenando o cérebro, o que o torna mais ativo.
Assim, a renovação de células que produzem a dopamina aumenta, diminuindo as chances de degeneração e prevenindo o surgimento de Parkinson.
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2. Consumir alimentos antioxidantes
Os antioxidantes protegem as células contra o envelhecimento precoce. Assim, elas conseguirão manter suas atividades habituais por mais tempo. Alguns exemplos desses alimentos são frutas cítricas, aveia e açafrão.
3. Exercitar o cérebro
É muito importante adotar práticas que estimulem o cérebro, como desenho, pintura, fazer cálculos matemáticos, jogar xadrez e até jogar videogame.
Ou seja, qualquer atividade que envolva uma boa quantidade de atividade cerebral é bem-vinda.
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4. Proteger-se ao usar produtos químicos, pesticidas, tóxicos e metais pesados
Como mencionamos, esses produtos podem ser uma das prováveis causas para o mal de Parkinson, então é importante evitar ao máximo entrar em contato com eles.
Infelizmente, isso nem sempre é possível, principalmente para pessoas que trabalham diretamente com esse tipo de material. Nesses casos, deve-se recorrer aos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) corretos para a atividade realizada.
Não ignore nenhum tipo de proteção e use os equipamentos completos até o fim da atividade. Além disso, é importante fazer exames periódicos para verificar os níveis de contaminação.
Qual a melhor vitamina para mal de Parkinson?
Importantes vitaminas usadas para prevenir o Parkinson são C e E. A vitamina C tem função antioxidante, ajudando a proteger os neurônios. Além disso, ela regula os níveis de Vitamina E reduzida.
Essa combinação de vitaminas está sendo usada em vários pacientes portadores de doenças degenerativas, incluindo o Parkinson. Mas, para usá-las com segurança, procure orientação médica.
Como diminuir o tremor do Parkinson?
O tratamento do mal de Parkinson inclui medidas para controlar os sintomas. O principal deles é o tremor.
Dentre as atitudes que podem ser adotadas, destacamos quatro:
- Tomar os medicamentos receitados pelo médico: algumas medicações para controle do Parkinson tem o papel de simular os efeitos da dopamina no corpo, ajudando a diminuir os tremores e ter um melhor controle dos movimentos;
- Fazer atividades físicas leves: movimentar o corpo ajuda a manter os músculos sempre ativos, além de oxigenar o cérebro. Isso não cura o problema, mas minimiza os sintomas;
- Fazer fisioterapia: o mal de Parkinson deixa os músculos enrijecidos. Então, a fisioterapia ajuda a melhorar esse problema e devolver parte do controle muscular;
- Em alguns casos é recomendada a cirurgia de estimulação profunda do cérebro.
Entender como prevenir o mal de Parkinson nos ajuda a tomar atitudes que podem ser levadas para a vida toda. Afinal, estamos falando de uma doença altamente debilitante e incurável, então a prevenção é o melhor caminho.
No geral, levar uma vida saudável, com a prática de exercícios, boa alimentação e atividades que estimulem o cérebro, ajuda a prevenir essa e muitas outras doenças.O conteúdo deste texto foi útil para você? Então, que tal continuar aprendendo a ter bons hábitos para garantir uma vida saudável? Confira nosso e-book com uma lista de Hábitos Saudáveis para Alcançar a Longevidade.