A previdência privada é um tipo de investimento que tem como objetivo fornecer uma renda para o contribuinte quando ele não estiver mais trabalhando. Ela é diferente da previdência social, aquela administrada pelo governo, pois possibilita que o beneficiado tenha mais liberdade para escolher como o seu dinheiro será aplicado e quanto ele vai receber.
Qualquer pessoa pode contratar um plano de aposentadoria privada. Além disso, também não há idade mínima ou máxima para contratar esse investimento. Os pais podem contratar planos de previdência privada para seus filhos que acabaram de nascer, assim como idosos também podem fazer um desses planos.
A aposentadoria privada é uma boa escolha para quem quer ter um futuro mais tranquilo e não quer depender só do governo, que, aliás, tem um teto máximo para o pagamento dos benefícios.
Dessa forma, se você quer saber como funciona a previdência privada e quais são os benefícios desse tipo de investimento continue lendo este artigo.
Quais são as diferenças entre previdência privada e previdência social?
A previdência social é um programa do governo que visa fornecer uma renda para as pessoas que já não trabalham mais. Todos os trabalhadores precisam contribuir mensalmente para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que é o órgão público responsável pela administração e distribuição das aposentadorias.
No entanto, o INSS possui algumas regras que atingem todos os beneficiados, como:
- os aposentados podem receber no máximo R$ 7.087,22 por mês (o valor da aposentadoria varia de acordo com o valor recolhido ao longo do período de contribuição);
- os contribuintes precisam ter uma idade mínima para se aposentarem (atualmente essa idade é de 57 anos e seis meses para as mulheres e 62 anos se 6 meses para os homens);
- os trabalhadores que quiserem receber o benefício do INSS também precisam ter um tempo de contribuição mínimo (30 anos para mulheres e 35 para homens).
Já a previdência privada funciona de forma diferente. Nesse caso, as contribuições são voluntárias e a pessoa pode escolher qual plano contratar. Além disso, o beneficiado pode escolher sacar todo o dinheiro de uma vez ou receber aos poucos, como uma renda mensal.
Também é possível sacar o dinheiro investido a qualquer momento após o término do prazo de carência, mas isso nem sempre é vantajoso, por causa dos impostos. Esse tipo de investimento ainda permite que o beneficiado troque de plano ou de operadora durante o período de contribuição.
No entanto, é importante dizer que quem tem um plano de aposentadoria privada ainda precisa continuar pagando o INSS. Sendo assim, a previdência privada pode ser classificada como um complemento à aposentadoria paga pelo governo.
O que é e como funciona a previdência privada?
Como vimos anteriormente, a previdência privada é um tipo de investimento que tem como objetivo fornecer uma renda para o beneficiado.
Quem contrata um plano de previdência privada pode fazer apenas um grande aporte e sacar esse dinheiro depois de algum tempo, ou, fazer contribuições periódicas ao longo dos anos.
O tempo de contribuição vai depender da idade de quem está contratando o plano e de qual é a renda que essa pessoa quer receber quando se aposentar.
O dinheiro que o contribuinte coloca em um plano de previdência privada é aplicado em diferentes fundos.
- De renda fixa- nesse caso, o investidor sabe quando vai receber no momento da aplicação.
- De renda variável – os planos que investem nesse tipo de ativos são mais arriscados, mas podem ter uma rentabilidade melhor, principalmente se o dinheiro for deixado na aplicação durante muitos anos.
- Misto — o dinheiro é aplicado em fundos de renda fixa e variável.
Sendo assim, o cálculo feito para determinar o valor que o beneficiário receberá da previdência privada deve levar em consideração os seguintes fatores:
- rentabilidade do investimento;
- o tempo que o investimento durou;
- o valor das contribuições.
- o tipo de renda mensal a receber
Além de saber como a previdência privada funciona, é importante que você saiba que não existe apenas um tipo de aposentadoria privada. Sendo assim, é preciso pesquisar bem antes de escolher o melhor plano para as suas necessidades.
Existem planos de previdência abertos e fechados. Os primeiros são vendidos por instituições financeiras e podem ser adquiridos por qualquer pessoa.
Já os fechados, também conhecidos como fundos de pensão, são planos de empresas e só podem ser oferecidos para os seus funcionários ou associados.
Quais são os tipos de previdência privada?
Os planos de previdência aberta ainda podem ser divididos em dois tipos: VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). As duas categorias de planos tem o mesmo objetivo, o que muda é o imposto cobrado por cada um deles.
Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL
Os planos da categoria PGBL são ideais para quem investe até 12% da sua renda na previdência privada e declara o Imposto de Renda seguindo o modelo completo. Isso porque, dessa forma, é possível deduzir o valor desse investimento no Imposto de Renda.
No entanto, quando o participante receber uma renda mensal, ou o beneficiário for resgatar esse investimento, será necessário pagar imposto sobre o valor total que ele tem naquela previdência privada (contribuições e rendimentos).
Vale destacar que os planos de previdência fechada seguem esta mesma forma de tributação, portanto tem as mesmas características que o PGBL.
Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL
Já os planos da categoria VGBL são indicados para quem investe mais do que 12% da sua renda em previdência privada ou faz a declaração do Imposto de Renda seguindo o modelo simples.
O VGBL também tem uma vantagem em relação ao PGBL, pois os contribuintes dos planos dessa categoria só precisam pagar imposto sobre os rendimentos. Isso significa que não é cobrado imposto sobre o valor das contribuições.
Além de saber como funciona a previdência privada, o investidor ainda precisa escolher como o seu dinheiro será tributado. Por isso, vamos explicar agora como funciona a tabela de Imposto de Renda para os planos de previdência privada.
Como funciona o regime de tributação da Previdência Privada?
Todas as pessoas que contratam um plano de previdência privada precisam pagar Imposto de Renda na hora de resgatar o seu investimento, independente se o resgate será feito de uma só vez ou ao longo dos anos. Há duas formas de tributação para esse tipo de investimento: a regressiva e a progressiva.
O regime de tributação regressiva é ideal para aqueles que pretendem deixar o dinheiro aplicado por um longo prazo. Isso porque, nesse tipo de regime, quanto mais tempo o dinheiro for deixado investido, menos imposto o beneficiário terá que pagar.
Em alguns casos, o imposto a ser pago pode chegar a apenas 10%. No entanto, se o beneficiário precisar resgatar o dinheiro no curto prazo, ele terá que pagar uma alíquota muito alta de Imposto de Renda.
Quem opta pelo regime de tributação progressiva paga um imposto proporcional ao valor recebido, independente se a pessoa sacar todo o dinheiro de uma vez ou ao longo dos anos. Nesse caso, as alíquotas aplicadas sobre os rendimentos podem chegar até 27,5%.
Contudo, o valor da alíquota será calculado com base em todas as fontes de renda da pessoa, e não apenas sobre o valor que ela recebe da previdência privada.
Como escolher a melhor previdência privada?
Para escolher o melhor plano de previdência privada você deve analisar o seu estilo de vida e determinar quanto você precisa ganhar para ter uma vida confortável quando parar de trabalhar.
Dessa forma será possível determinar quanto tempo você precisará investir na previdência privada e qual será o valor das contribuições.
Além disso, também é importante que você aplique o seu dinheiro em um plano que faça investimentos que você considere seguros.
Por exemplo: se você acha que é melhor investir na renda fixa, pois nesse tipo de investimento é possível saber quanto o seu dinheiro vai render, não contrate um um plano de previdência que faça investimento em fundos de ações.
Também é muito importante que você pesquise as taxas cobradas pelas instituições financeiras que vendem esses planos, quanto menor for o valor das taxas, melhor será para o beneficiário.
Além disso, você não precisa investir muito dinheiro de uma vez na previdência privada. É possível encontrar planos com contribuição mensal mínima de R$50,00. Contudo, é importante que você saiba que o valor da sua aposentadoria privada será equivalente à quantia que você investiu e ao tempo que durou o seu investimento.
Vale a pena contratar um plano de previdência privada?
Apesar de todos os trabalhadores serem obrigados a contribuírem para o INSS, a aposentadoria pública tem algumas desvantagens, como a idade mínima para se aposentar e o teto de aposentadoria.
Além disso, as regras para se aposentar pelo INSS podem mudar a qualquer momento, dependendo do que for decidido pelo governo vigente.
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