Quando o assunto é câncer, a melhor prevenção é a informação!
O câncer de mama é um dos tipos de câncer mais recorrentes entre os brasileiros, superando o de cólon e reto, próstata, traqueia, brônquio e pulmão. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram 66.280 casos da doença apenas em 2020.
Porém, a taxa de mortalidade é baixa se houver a detecção antecipada. Sabendo disso, vamos contar como o câncer de mama se desenvolve, quais são os sintomas, os fatores de risco, os tratamentos e a importância do diagnóstico precoce.
O que é câncer de mama?
Durante a vida das mulheres, as células mamárias se dividem num processo contínuo. Porém, se durante esse processo de divisão ocorre uma mutação e ela não é reparada, essa alteração acontece de forma desordenada, sem o controle do organismo.
Desse modo, a célula normal, que sofreu mutação, se torna uma célula cancerosa. Ou seja, vira um câncer de mama. Isso acontece quando essa multiplicação anormal perfura os ductos mamários, invade o tecido em volta e se propaga nos vasos sanguíneos.
Vale destacar que não existe o câncer, mas sim os cânceres de mama, no plural, pois existem diversos subtipos dessa doença. A seguir, veja alguns tipos de câncer de mama:
- Carcinoma ductal in situ;
- Carcinoma ductal invasivo;
- Carcinoma lobular in situ;
- Carcinoma lobular invasivo;
- Doença de Paget;
- Câncer de mama inflamatório.
Câncer de mama e idade
Agora, vamos acabar com um mito. O câncer de mama é recorrente em mulheres com mais de 60 anos, mas ele pode aparecer em qualquer idade, e isso inclui jovens. Portanto, a prevenção é indispensável. Afinal, o câncer costuma ser mais agressivo em pacientes jovens.
Toda essa agressividade não tem relação com a idade, nada disso. É por conta do triplo-negativo, um tumor de alta mortalidade, que é comum em pessoas com menos de 40 anos de idade.
Como o câncer de mama se desenvolve
A origem do câncer de mama tem relação com as causas de ordem reprodutiva, se a mulher começa a menstruar ainda muito jovem, os riscos são elevados. Quanto mais tarde a menopausa, mais chances de desenvolver o câncer.
Por se tratar de uma enfermidade idade dependente, quanto maior o envelhecimento, maior o risco de desencadear a doença.
E não podemos esquecer dos fatores hereditários. Todo câncer de mama é genético, mas em pequeno percentual dos casos essa mutação é herdada de avó para mãe e, consequentemente, para a filha
Quais os sintomas
É uma doença silenciosa, com poucos sintomas, e que não apresenta dores no início. Entretanto, o principal deles é o nódulo, um caroço indolor facilmente identificado por meio toque nas mamas. Pelo fato dele não apresentar dores, muitas mulheres o ignoram. É aí que mora o perigo.
Além do caroço, inchaço nas mamas, a saída de líquido pelo mamilo, coceira crônica ou vermelhidão na região da aréola e mamilo também podem ser indícios do câncer de mama.
Câncer de mama dói?
Nódulos dolorosos podem indicar doenças benignas, processos inflamatórios, infecções, cistos mamários ou até mesmo uma mastite. O nódulo indolor é o que preocupa. Assim que a paciente identificá-lo, ela deve consultar um médico o mais rápido possível.
O que acontece quando o câncer de mama é detectado em fase inicial?
Sem dúvida, o diagnóstico é o melhor remédio para esse tipo de câncer. As chances de cura aumentam significativamente.
Só para ilustrar, o tumor em estágio inicial, inferior a 1 centímetro, possui 95% de chance de cura. Desse modo, vamos conferir as seis etapas de detecção.
- Exame físico das mamas: é realizado por um médico que pode ser ginecologista, médico de família ou mastologista (especialista em doenças das mamas).
- Mamografia: principal exame para diagnóstico e rastreamento do câncer de mama. A recomendação é que mulheres com 50 anos realizem uma mamografia a cada 2 anos segundo INCA, ou a critério médico
- Ultrassonografia das mamas: exame feito para identificar nódulos mamários e diferenciação de cistos na mama.
- Ressonância magnética: trata-se de um exame indicado para mulheres que apresentam vários fatores de risco para o câncer de mama.
- Biópsia da área suspeita: após os exames citados acima, caso houver algum indício da doença, a biópsia é feita para melhores esclarecimentos.
Câncer de mama tratamento
Já sabemos como o câncer de mama se desenvolve, os sintomas e os fatores de risco. Agora, vamos descobrir os tratamentos.
Com o avanço da tecnologia, vivemos tempos de hiperespecialização. Ou seja, os oncologistas possuem diversas ferramentas para conseguirem tratamentos mais eficientes e melhor adaptados a cada caso em particular.
E isso é fundamental quando o assunto é câncer de mamas, sabendo da variedade dos tipos de tumor. Os médicos também levam em consideração as particularidades de cada paciente, que tem respostas diferentes aos tratamentos.
Assim, a melhor coisa a se fazer é ter check ups regulares com seu médico. Não deixe apenas para outubro!
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