Por que fazer uma previdência privada? Essa dúvida tem sido cada vez mais comum entre aqueles que planejam o futuro com consciência e desejam manter uma boa qualidade de vida na aposentadoria.
A previdência pública, por suas limitações e instabilidade, pode não atender às expectativas de quem busca segurança financeira no longo prazo.
Por isso, a seguir explicamos os principais pontos que você precisa entender sobre essa alternativa de planejamento. Acompanhe.
O que é uma previdência privada e como ela funciona?
A previdência privada é uma forma de investimento voltada para a formação de uma reserva financeira que permita complementar a renda no futuro, especialmente na aposentadoria.
Ela funciona por meio de aportes feitos pelo participante, que podem ser regulares ou eventuais, e são geridos por uma instituição financeira. Esses valores são aplicados em diferentes tipos de ativos, como renda fixa, fundos multimercado ou ações, conforme o perfil de risco do investidor.
Diferentemente da opção social, que é obrigatória e administrada pelo governo, a complementar é opcional e oferece flexibilidade quanto ao valor das contribuições, ao tipo de plano e ao momento de resgate dos recursos.
Esse tipo de investimento também pode oferecer vantagens fiscais, conforme o regime de tributação escolhido: progressivo ou regressivo.
Por que fazer uma previdência privada?
Existem diversos motivos que justificam porquê fazer uma previdência privada é uma decisão inteligente e estratégica. Confira a seguir os principais:
1. Segurança com uma renda adicional no futuro
O primeiro deles é a segurança de contar com uma renda adicional no futuro, além daquela garantida pela pública. Com o aumento da expectativa de vida e as incertezas relacionadas às reformas previdenciárias, ter uma fonte de renda complementar se torna fundamental.
2. Planejamento de longo prazo sem comprometer o presente
Outro aspecto relevante é a possibilidade de realizar um planejamento de longo prazo eficiente, que permita acumular patrimônio gradativamente, sem comprometer o orçamento atual.
3. O poder das pequenas contribuições com disciplina
Com disciplina e constância, mesmo pequenas contribuições podem se transformar em um montante expressivo, suficiente para garantir uma aposentadoria tranquila e realizar sonhos, como viagens ou a aquisição de um imóvel.
4. Benefícios tributários que fazem a diferença
Além disso, esse tipo de investimento oferece benefícios tributários importantes. Ao optar por um plano PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), por exemplo, é possível deduzir até 12% da renda bruta anual na declaração completa do Imposto de Renda, proporcionando uma economia considerável.
Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é ideal para quem faz a declaração simplificada ou quer apenas acumular recursos sem preocupação com o abatimento fiscal.
Quais os tipos de planos de previdência privada?
Atualmente, os principais tipos de planos oferecidos no mercado são justamente o PGBL e VGBL. Apesar de ambos servirem como instrumentos de acumulação, eles possuem diferenças importantes que devem ser consideradas no momento da escolha.
- PGBL: é mais indicado para quem contribui para a previdência social e realiza a declaração completa do Imposto de Renda. Isso porque permite o abatimento das contribuições na base de cálculo, representando uma vantagem fiscal.
- VGBL: recomendado para quem faz a declaração simplificada ou para aqueles que não são obrigados a declarar. Nesse modelo, não há possibilidade de dedução, mas, em contrapartida, o imposto incide apenas sobre os rendimentos no momento do resgate, e não sobre o valor total acumulado.
Também é necessário analisar o regime de tributação: progressivo ou regressivo. No modelo progressivo, é aplicado a tabela padrão do IR. Já o regressivo reduz as alíquotas conforme o tempo de investimento, favorecendo estratégias voltadas ao longo prazo.
Saiba mais: PGBL ou VGBL? Entenda as diferenças entre as duas modalidades
Quais os benefícios de fazer uma previdência privada?
Os benefícios desse tipo de investimento vão além da simples formação de uma reserva financeira. Um dos destaques é a flexibilidade, que permite ao investidor definir o valor e a frequência das contribuições, com liberdade para fazer ajustes conforme sua realidade econômica se transforma.
Também merece atenção a proteção oferecida aos beneficiários. Diversos planos permitem indicar herdeiros, que recebem os recursos acumulados diretamente, sem necessidade de inventário, o que garante mais agilidade e segurança na transferência do patrimônio.
É possível ainda combinar a previdência com um seguro de vida, ampliando a cobertura familiar. Essa união proporciona suporte financeiro aos dependentes em situações como invalidez ou falecimento do titular.
Outro atrativo está na possibilidade de portabilidade e diversificação. Caso o investidor não esteja satisfeito com a instituição ou os resultados obtidos, ele pode transferir os valores para outro plano sem arcar com taxas, favorecendo a busca por melhor desempenho e condições mais adequadas.
Para quem a previdência privada é indicada?
O produto previdenciário é indicado para qualquer pessoa que deseja investir e garantir maior segurança financeira. Não há uma idade mínima ou máxima para iniciar um plano, embora seja consenso entre especialistas que quanto mais cedo começar, melhor, pelo efeito dos juros compostos sobre o capital acumulado.
Para profissionais autônomos e empresários, que nem sempre contam com os benefícios da previdência social, esse investimento é ainda mais essencial. Ele funciona como uma rede de proteção, garantindo uma fonte de renda para quando decidem reduzir ou encerrar as atividades.
Da mesma forma, trabalhadores com carteira assinada podem se beneficiar ao usar esse instrumento como complemento da aposentadoria, que tende a ser insuficiente para manter o padrão de vida desejado após a saída do mercado de trabalho.
Como a previdência privada se compara à previdência social?
Embora compartilhem o mesmo objetivo, existem diferenças entre a previdência social e a previdência complementar. A primeira, administrada pelo governo, é obrigatória e possui regras uniformes, como tempo mínimo de contribuição e idade para aposentadoria, que podem mudar conforme reformas legislativas.
Já a complementar é opcional, e oferece maior autonomia para definir o valor das contribuições, escolher o tipo de plano e decidir quando e como utilizar os recursos acumulados.
Além disso, enquanto a pública paga benefícios definidos por lei, a privada depende do montante acumulado e do tipo de renda escolhido, seja por prazo determinado, vitalícia ou resgates parciais.
Outro ponto de destaque é a liquidez. Embora não seja recomendado resgatar os recursos antes da aposentadoria, o investidor pode, em situações específicas, acessar os valores acumulados. Isso não ocorre na social, no qual os benefícios só são liberados após o cumprimento de determinados requisitos legais.
Como escolher o melhor plano de previdência privada para suas necessidades?
Escolher o plano mais adequado exige atenção a alguns pontos. O primeiro é o perfil do investidor: os mais conservadores tendem a preferir fundos com maior peso em renda fixa, enquanto os mais arrojados optam por carteiras com ações ou multimercados.
A finalidade do plano também deve ser considerada. Quem busca benefícios fiscais imediatos pode escolher o PGBL, desde que esteja no perfil tributário indicado. Já quem deseja apenas formar uma reserva sem foco em dedução pode encontrar no VGBL uma alternativa mais interessante.
Outro fator a observar são as taxas, como as de administração e carregamento, que influenciam diretamente a rentabilidade ao longo do tempo. Optar por instituições confiáveis traz mais segurança na gestão dos recursos.
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A previdência privada é uma dessas alternativas, proporcionando segurança financeira tanto para os filhos quanto para o planejamento da própria aposentadoria.
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