Você já deve ter se perguntado qual é a medida certa de atividade física para melhorar a saúde.
Afinal, assim como remédios, exercitar-se pode diminuir o risco de desenvolver várias doenças e de morte prematura. Porém, diferente dos medicamentos, exercícios não vêm com prescrição.
Mas novas pesquisas, publicadas no “JAMA Internal Medicine”, sugerem que, sim, quem é totalmente sedentário tem mais risco de morrer prematuramente. E quem faz algum exercício físico, mesmo que pouco, diminui em 20% o risco de morte prematura.
Já quem segue o consenso de que 150 minutos de exercícios moderados por semana é o ideal tem mesmo mais benefícios: 31% menos risco de morrer de forma precoce, quando comparados aos sedentários.
As pesquisas avaliaram os hábitos de exercícios de mais 660 mil adultos, a maioria na meia idade. Por fim, foram comparados 14 anos de histórico de mortes no grupo pesquisado.
Descobriu-se que o ponto ideal para os benefícios ocorre quando se triplica a quantidade recomendada, exercitando-se moderadamente, a maioria andando, por 450 minutos por semana, ou um pouco mais do que uma hora por dia. Essas pessoas tiveram um risco 39% menor de morrer prematuramente do que aqueles que não faziam atividades físicas.
“Os poucos que faziam 10 vezes mais do que a quantidade recomendada tiveram praticamente a mesma redução no risco de morrer do que aqueles que faziam exatamente a quantidade recomendada. Eles não conseguiram uma melhora significativa na saúde para todas aquelas horas extras que gastaram suando. Mas também não aumentaram o risco de morrer jovens”, afirma a reportagem do UOL sobre o assunto.
E aí, quer malhar quanto?
Fontes: UOL/The New York Times