Muitas pessoas ficam tentadas a passar informações falsas quando estão contratando um plano de saúde. E as razões são variadas, como: conseguir mensalidades mais baixas ou aumentar as chances de serem aceitas, escondendo condições médicas preexistentes e outros dados relevantes. Há ainda quem queira ter acesso a serviços ou tratamentos específicos que o plano de saúde não cobriria de outra forma ou quem pretende obter a cobertura mais rapidamente por conta de uma necessidade urgente.
O fato é que, independente da motivação, fornecer informações falsas em um pedido de plano de saúde, além de ser antiético, pode levar a sérias consequências, como a anulação da cobertura de procedimentos, a recusa de pagamento de despesas médicas, processos legais e danos à sua reputação. Será que vale a pena?
As informações pessoais fornecidas no momento da contratação de um plano são de extrema importância, pois elas mantêm a integridade do sistema de saúde em geral. Quando são passadas de forma correta, é possível:
- Adequar o plano ao seu perfil de saúde para que ele atenda melhor às suas necessidades e garanta uma cobertura adequada para tratamentos e medicamentos.
- Precificar a mensalidade do plano de saúde de forma mais justa. Se os dados estiverem incorretos, você pode acabar pagando mais do que deveria, o que é injusto para você e os demais segurados.
- Equilibrar a carteira de segurados e manter a sustentabilidade do plano, já que eles operam com base no compartilhamento de riscos. Quanto mais precisas forem as informações, mais fácil de identificar caminhos adequados.
- Manter a qualidade dos cuidados médicos que o segurado recebe com base nos dados enviados à operadora.
Fornecer informações de forma assertiva demonstra seu compromisso com a transparência e a honestidade, contribuindo para um sistema de saúde mais justo, equilibrado e confiável.
A Federação Nacional da Saúde Suplementar (FenaSaúde) criou o site www.saudesemfraude.com.br com cartilhas, vídeos e orientações sobre o tema. Vale acessar!