Sempre trabalhamos para ter uma vida confortável, e evitamos pensar que algo ruim pode acontecer conosco. No entanto, precisamos estar preparados para enfrentar todas as situações, especialmente as negativas, e para isso, precisamos ter um bom índice de sobrevivência financeira.
Durante as últimas crises sociais e econômicas, muitas pessoas perderam o emprego, negócios tiveram que fechar as portas e, infelizmente, a maioria dessas pessoas não estava preparada para arcar com as suas despesas básicas. Esse cenário mostrou que todos precisam ter uma reserva de emergência para conseguirem pagar as suas contas caso percam o emprego.
Continue conosco para entender como o índice de sobrevivência financeira está relacionado com a sua capacidade de se sustentar sem uma fonte de renda e como você pode aumentar o seu.
O que é índice de sobrevivência financeira?
O índice de sobrevivência financeira (ISF) é um indicador que mostra por quanto tempo uma pessoa consegue pagar as suas contas após ter perdido a fonte de renda. O ideal é que ele seja de no mínimo seis meses. Para isso, você precisa ter uma reserva de emergência com um valor igual a seis vezes o seu custo de vida mensal.
O ISF no Brasil aumentou após a pandemia. No entanto, ele ainda é menor que o de outros países. De acordo com uma pesquisa do banco digital Neon, 57% dos brasileiros afirmam ter uma reserva de emergência. Antes de 2020, esse número era de 44%.
Como calcular o índice?
Antes de calcular o seu índice de sobrevivência financeira, você precisa levantar qual é o seu custo de vida mensal. Para isso, coloque todos os seus gastos em uma planilha e verifique quanto você gasta por mês.
O seu custo de vida mensal precisa ser menor que a sua renda mensal. Isso porque, o ideal é que você guarde uma parte do seu salário para investir na sua reserva de emergência.
Para calcular o seu índice de sobrevivência financeira é só dividir todo o dinheiro que você tem guardado na sua reserva de emergência pelo valor dos seus gastos mensais. O resultado será igual ao número de meses que você conseguirá pagar as suas despesas se perder a sua fonte de renda.
Por exemplo: vamos supor que você tenha uma renda mensal de R$4.000,00, e gastos mensais de 1.000,00. Nesse valor estão inclusas despesas essenciais, como aluguel, supermercado, contas de luz e outras. Esse é, então, seu custo de vida mensal fixo. Mas você é um ser humano e também precisa se divertir e ter vida social, certo?
Nesse exemplo, você tem R$3.000,00 mensais para usar como quiser, inclusive nas necessidades que mencionamos. No entanto, o ideal é que separe um valor para construir sua reserva de emergência. Nesse exemplo, vamos supor que você separe R$1.000,00 mensais.
Após 12 meses, você terá R$12.000,00 em sua reserva de emergência, certo? Como sabemos que seu custo de vida é de R$1.000,00, para saber o seu ISF é só dividir R$12.000,00 por R$1.000,00 (sua reserva pelo custo de vida). Temos, aqui, que seu Índice de Sobrevivência Financeira seria de 12 meses.
É simples, mas também deixa claro a importância de saber economizar e guardar dinheiro para lidar com imprevistos, não é?
Como aumentar seu índice de sobrevivência financeira?
Caso o seu índice de sobrevivência financeira seja inferior a seis meses, você vai precisar guardar mais dinheiro para aumentar a sua reserva de emergência.
Você pode fazer isso cortando algumas despesas do seu orçamento, como:
- serviços de streaming que você não usa com frequência;
- diminuir o número de idas a restaurantes e a quantidade de pedidos por delivery;
- passar a comprar alimentos de marcas mais acessíveis;
- diminuir o número de idas ao cinema e shows.
Contudo, caso os cortes no orçamento não sejam suficientes, você pode tomar outras atitudes para diminuir os seus gastos mensais, como trocar o seu carro por um veículo mais econômico ou mudar para um imóvel cujo aluguel seja mais barato.
Além disso, você também pode começar a fazer alguma atividade que gere renda extra. Dessa forma, você terá mais dinheiro para investir na sua reserva de emergência.
Em quais situações usar a reserva de emergência?
O dinheiro guardado na reserva de emergência só deve ser usado quando um imprevisto acontece, como quando um cano da casa estoura ou o carro quebra. Sendo assim, você não deve usar esses recursos para fazer compras não essenciais.
Por isso, priorize seu uso para quitar despesas essenciais em caso de perda da fonte de renda, ou para questões de saúde. Caso não seja realmente essencial, continue aumentando sua reserva.
Quais são as soluções para quem está com uma incapacidade temporária?
Quem está sofrendo com uma incapacidade temporária tem direito de receber auxílio do INSS. Contudo, para ter direito a receber o benefício estatal é preciso cumprir algumas regras. Sendo assim, nem todos os trabalhadores podem receber esse auxílio.
Além disso, o valor do benefício depende do tempo e do valor das contribuições para a Previdência Social. Portanto, os trabalhadores autônomos que só contribuem com o mínimo exigido por lei podem não conseguir receber o valor necessário para pagar as despesas mensais deles.
Se você realmente quer estar preparado para enfrentar qualquer situação e garantir um índice de sobrevivência financeira alto, é importante que você faça um Seguro de Renda por Incapacidade Temporária (SERIT), uma modalidade de seguro de vida.
Com o SERIT, você vai conseguir garantir que o nível de vida da sua família não vai cair caso aconteça alguma coisa que impeça você de trabalhar durante um período.
Além de funcionar como uma fonte de renda para quem precisa se afastar do trabalho devido a uma incapacidade temporária, o SERIT ainda oferece outros benefícios para os segurados, como:
- orientação financeira;
- orientação fitness;
- orientação psicológica.
Sendo assim, confira todos os benefícios que esse seguro possui e contrate agora mesmo o SERIT para garantir segurança e tranquilidade ao seu futuro!