A vitamina D é um hormônio muito importante para a manutenção da saúde. Uma das principais funções dessa substância é facilitar a absorção de cálcio e de fósforo no organismo. Por isso, ela ajuda a prevenir doenças como osteoporose nos adultos e raquitismo nas crianças. Sendo assim, é muito importante conhecer as fontes de vitamina D.
Além disso, essa substância também contribui para fortalecer o sistema de defesa do corpo, o que faz com que o organismo se recupere mais rápido de algumas doenças.
O sol é a principal fonte desse nutriente. Pessoas que têm a pele clara precisam se expor ao sol por aproximadamente 20 minutos para obter a dose diária de vitamina D. Já quem tem a pele mais escura deve se expor ao sol por, pelo menos, 1 hora para conseguir suprir a necessidade de vitamina D.
Contudo, alguns alimentos, principalmente os de origem animal, como carnes e ovos, são fontes desse nutriente. Sendo assim, também é possível obter essa substância por meio da alimentação, veja como a seguir.
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Quais são as principais fontes de vitamina D?
Apesar de o sol ser a melhor fonte de vitamina D, também é possível obter esse nutriente por meio da alimentação.
No entanto, a maior parte dos alimentos que são fontes dessa substância são de origem animal. Sendo assim, quem é vegetariano estrito (não consome ovos, leite e derivados) ou vegano deve procurar um médico para verificar a necessidade de suplementar essa vitamina.
Confira a seguir quais são os principais alimentos fontes de vitamina D:
- Salmão;
- Arenque;
- Atum;
- Ostra;
- Sardinha;
- Cogumelos que foram cultivados sob a luz do sol;
- Carne de frango, boi e porco;
- Ovo;
- Óleo de fígado de bacalhau;
Além disso, alguns alimentos também podem ser enriquecidos com vitamina D, como leite, queijos e cereais. Portanto, vale a pena conferir os rótulos no supermercado para verificar se o produto que você deseja comprar possui essa substância na sua composição.
De acordo com a SBEM, a quantidade diária recomendada de vitamina D para a população geral é:
- Crianças de 0 a 8 anos: 400 UI;
- Adultos: 600 UI;
- Idosos: 800 UI.
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Quais são os sintomas de falta de vitamina D?
Esse nutriente é essencial para o bom funcionamento do corpo, por isso, é preciso prestar atenção aos sintomas de falta de vitamina D.
A depender de sua gravidade e duração, a deficiência de vitamina D pode ser assintomática ou se manifestar em crianças, com o atraso do desenvolvimento, irritabilidade, dores ósseas e, quando grave e prolongada, raquitismo.
Em adultos e idosos, é importante ficar atento à fadiga, fraqueza muscular e dor crônica.
Quem sofre com um ou mais dos sintomas listados acima precisa procurar um médico para se certificar de que está com falta de vitamina D. Para verificar o nível dessa substância no organismo é feito um exame de sangue chamado 25-hidroxivitamina D.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o nível de vitamina D adequado é igual ou superior a 20 ng/ml. No entanto, esse valor sobe para 30 ng/ml para alguns grupos da população, como idosos e gestantes.
Quando é realmente necessário suplementar a vitamina D?
Apesar dessa substância ser fundamental para o bom funcionamento do organismo, o excesso desse hormônio pode ser prejudicial. Portanto, ninguém deve suplementar a vitamina D por conta própria, somente com orientação médica.
Níveis muito elevados de Vitamina D podem levar à hipercalcemia ou hipercalciúria (excesso de cálcio no sangue e na urina). Isso pode aumentar as chances de a pessoa ter algum problema nos rins ou nos ossos.
Além disso, o excesso de cálcio no organismo pode fazer com que essa substância seja depositada também nos vasos sanguíneos, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, e nos pulmões.
Os principais sintomas de excesso de vitamina D são:
- Náuseas;
- Fraqueza;
- Nervosismo;
- Hipertensão arterial.
Portanto, somente pessoas que apresentam deficiência dessa subsistência e possuem indicação médica devem fazer o uso de suplementos de vitamina D. Por isso, quem está com os níveis adequados desse nutriente deve procurar as fontes de vitamina D naturais para manter as taxas adequadas dessa substância no organismo.
É importante ressaltar que de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML),não existem evidências clínicas para a solicitação do nível sérico de Vitamina D – 25(OH)D – para a população adulta sem comorbidades, portanto, a triagem populacional indiscriminada não está indicada.
Entretanto, algumas pessoas podem apresentar uma necessidade maior de vitamina D e devem procurar um médico para saber se devem suplementar essa substância. Os grupos da população que normalmente apresentam carência de vitamina D são:
- Idosos;
- Gestantes e lactantes;
- Mulheres que estão na menopausa;
- Obesos;
- Pessoas com doenças musculoesqueléticas, como osteoporose;
- Quem foi submetido a uma cirurgia bariátrica;
- Pessoas que não conseguem absorver bem os nutrientes, como quem tem doença de Crohn;
- Pessoas com doenças renais.
Mitos e verdades sobre a vitamina D
A vitamina D ganhou os holofotes nos últimos anos, tanto que é muito comum encontrar matérias na imprensa exaltando essa substância. No entanto, apesar de esse pró-hormônio desempenhar um papel muito importante no organismo, ele não é inofensivo, e pode fazer mal se for ingerido em altas doses.
Por isso listamos os principais mitos e verdades sobre a Vitamina D:
- Ter um alto nível de vitamina D no organismo é bom, mas o excesso dessa substância faz com que uma quantidade muito grande de cálcio circule pelo corpo, o que pode ocasionar problemas renais e cardíacos. – VERDADE
- É impossível obter os níveis recomendados de Vitamina D sem suplementação. – MITO
- Pessoas saudáveis devem procurar fontes naturais de vitamina D para obter as quantidades necessárias desse nutriente, ao invés de fazer suplementação por conta própria. – VERDADE
- Vitamina D faz bem, então posso tomar a suplementação por conta própria. – MITO
- A suplementação de Vitamina D deve ser recomendada por um médico para pessoas com deficiência da substância. – VERDADE
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