Estudos publicados recentemente demonstram as disparidades quando o assunto é o seu filho em frente as telas. Enquanto um diz que o tempo de tela está associado ao aumento do IMC dos pequenos, o outro fala que esse tempo pode afetar o bem estar emocional delas.
De acordo com Pete Etchells da Bath Spa University no Reino Unido, “tempo de tela é uma medida atraente porque é simples, mas na verdade é totalmente sem sentido”, ou seja, essa medida não quer dizer nada sobre como é que estamos realmente usando esse tempo. Conforme mudamos a tela, os efeitos também mudam e assim, assistir TV não pode ser comparado com aprender a ler em um tablet, por exemplo.
Em um estudo feito com 11.000 crianças britânicas, foi descoberto que aqueles que assistiram TV por 3 horas ou mais, com 5 anos de idade, apresentaram aumento de problemas comportamentais dois anos depois e os que assistiram menos de uma hora, não. Enquanto isso, para os que jogaram jogos de computador não foram encontrados nenhum efeito.
O que fica claro para todos nós é que o importante não é saber o tempo que as crianças passam em frente as telas, e sim como é que esses dispositivos estão sendo usados. Para os pais, fica a lição: escolher o conteúdo das distrações digitais dos filhos com mais sabedoria é fundamental para que esse “tempo de tela” seja usado da melhor forma possível.