A Organização Mundial de Saúde diz que há uso racional de medicamentos quando o paciente recebe o medicamento certo, na dose adequada às suas necessidades, por um período adequado e ao menor custo para si. Porém o que se observa é uma realidade bastante diferente. Pelo menos 35% dos medicamentos adquiridos são através da automedicação. Os medicamentos respondem por 27% das intoxicações no Brasil e 16% dos casos de morte por intoxicações são causadas por medicamentos. A proposta de alívio imediato do sofrimento, como num passe de mágica é um apelo atraente, mas tem seu preço. Este preço nem sempre se restringe ao valor financeiro, podendo ser muito caro como implicações na própria saúde.
Preparamos algumas dicas para conscientização sobre o uso do medicamento:
- Só utilize medicamentos sob orientação médica;
- Siga o tratamento pelo tempo recomendado pelo médico ou farmacêutico, pois interromper o tratamento pode fazer com que a doença volte mais forte;
- No ato da compra, é importante verificar o prazo de validade e a aparência da embalagem e do medicamento. Não compre medicamentos com lacre rompido e de lugares duvidosos. Adquira o seu medicamento somente em estabelecimentos autorizados para venda de medicamentos pela ANVISA;
- Todo medicamento deve ser protegido da luz direta, calor e umidade;
- Guarde os medicamentos em um local seguro, fora do alcance de crianças e dos animais domésticos;
- Evite recomendações de vizinhos, amigos, parentes ou mesmo de balconistas de farmácias ou drogarias;
- Se durante ou após o uso do medicamento surgirem manifestações alérgicas ou outras reações, informe imediatamente a seu médico ou farmacêutico;
- Procure orientações do farmacêutico. Esse profissional também tem um importante papel para a sua saúde, pois ele esclarece dúvidas sobre o medicamento prescrito pelo médico: dose, armazenamento, efeitos colaterais, interações com alimentos e outros medicamentos, entre outras.
E novamente, em caso de qualquer dúvida, procure um profissional da saúde!