“Open Innovation” é um pensamento que rompe com aquela lógica antiga que os executivos de grandes corporações defendiam de isolar e proteger o conhecimento de uma empresa. No podcast “Stormia Talks”, da Seguros Unimed, Douglas Monteiro e Fábio Nogi debateram sobre essa nova abordagem onde as companhias buscam colaboração externa para impulsionar a inovação dentro delas, abrindo suas portas para parcerias e contribuições de fontes externas.
Convidado do podcast, Bruno Rondani, fundador da 100 Open Startups e Presidente da Open Innovation Week, falou da importância de uma empresa dar a mesma relevância para inovações que vem de fora, assim como para aquelas desenvolvidas dentro dos seus departamentos.
Com o “Open Innovation”, novas perspectivas e expertise seriam trazidas para dentro das organizações, pois ele tem como objetivo promover a troca de ideias, conhecimentos e recursos entre as partes interessadas. Os benefícios são muitos, como: o aceleramento do processo de inovação, o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou soluções, o acesso a novas tecnologias, a redução de custos, o aumento da competitividade e a criação de uma cultura interna organizacional focada em inovação.
Existem várias formas de implementar um programa de “Open Innovation”: promovendo a interação entre empresas e universidades, entre companhias e startups, entre indústrias diferentes e até mesmo dentro da mesma cadeia de valor (instituições do mesmo setor).
Para que o “Open Innovation” seja bem-sucedido, é necessária uma cultura organizacional aberta à colaboração de tomadores de decisão, capazes de selecionar, avaliar e implementar ideias e soluções provenientes das fontes externas.
Neste sentido, Alisson Valério, gerente de inovação do Unimed Lab falou no podcast sobre o Programa 100>10>1 Startups, iniciativa em conjunto com o 100 Open Startups que visa soluções inovadoras para a área da saúde desenvolvidas por startups.
O programa funciona como um funil: na primeira etapa, várias startups são atraídas por meio de eventos, chamadas públicas e parcerias com aceleradoras ou incubadoras. Na segunda, são selecionadas as 10 startups com as propostas mais promissoras, levando em conta critérios, como inovação, viabilidade, potencial de impacto na área da saúde etc. Na última etapa, a startup vencedora ganha a oportunidade de implementar sua solução em um projeto em parceria com a Unimed, recebendo apoio e recursos para seu desenvolvimento.
Bruno Rondani enfatizou o trabalho de formação feito com os colaboradores das várias cooperativas da Unimed do Brasil para que eles adquiram as habilidades para “mentorar” uma startup, olhando não só para o seu segmento, mas tendo um mindset capaz de ver o ecossistema da saúde como um todo e de compreender o conceito do “Open Innovation”. Saiba mais detalhes sobre esse assunto, ouvindo o podcast “Stormia” da Unimed Seguros: https://stormia-talks.captivate.fm/listen