Há tipos diferentes de exames para detectar a COVID-19. Cada um tem indicações clínicas próprias e deve ser realizado em momentos específicos.
Você sabe a diferença entre eles?
Pelo menos o termo popular de um dos exames você já deve conhecer: teste rápido. A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, enquanto durar a pandemia, a realização dessa modalidade nas farmácias de todo o país. A autorização foi anunciada no dia 28 de abril.
O objetivo da medida é ampliar as frentes de detecção do vírus, desafogar a procura do produto na rede pública e aumentar o acesso da população ao diagnóstico da COVID-19, segundo Antonio Barra Torres, diretor-presidente da agência reguladora.
Testar mais pessoas é uma das principais medidas de controle da transmissão da doença recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Com conhecimento do real número de indivíduos que tiveram contato com o vírus, adquirimos melhor compreensão da trajetória e da gravidade da COVID-19”, afirma o infectologista Rodrigo Amancio, médico do Hospital dos Servidores do Estado (HSE) e pesquisador da Fiocruz.
Saiba mais sobre as variedades de exames, além dos testes rápidos, e como funcionam.
Tipos de testes para COVID-19: há dois tipos principais de exame. Um deles é chamado de imunosorológico e o outro é o PCR.
- Imunosorológico: pode ser feito com uma retirada de sangue seguida de análise no laboratório ou na forma de teste rápido. As farmácias podem aplicar o teste rápido. Ele é realizado por meio de uma gota de sangue obtida com um furo no dedo.
Tempo médio para o resultado: até meia hora.
- PCR : coleta-se uma amostra da secreção do nariz e da garganta com uma espécie de um cotonete longo (o nome técnico é swab).
Tempo médio para o resultado: 24 horas.
Como funcionam os testes: cada teste lida com uma matéria-prima e reage de maneira diferente.
- Imunorosológico: baseia-se na presença de anticorpos produzidos pelo organismo para combater o coronavírus. Por isso, recomenda-se que seja realizado a partir de oito dias após o aparecimento de sintomas. Antes disso, ocorre a chamada “janela imunológica”, onde ainda não há anticorpos suficientes, mas a pessoa pode estar infectada – o resultado, neste caso, pode ser um falso negativo. “Ele é menos sensível do que o PCR, mas seu diagnóstico serve, especialmente, para monitorar o avanço da COVID-19 no país”, explica o infectologista Rodrigo Amancio.
- PCR: analisa a presença de material genético do vírus. Possui alta precisão, por isso é considerado padrão ouro. Detecta a infecção até o décimo dia, em média. Depois desse período, o material genérico (RNA) começa a diminuir. Ou seja, identifica o vírus no período em que está ativo no organismo, tornando possível aplicar a conduta médica apropriada, como internação e isolamento social.
Imunização: a possibilidade de uma reinfecção é uma dúvida entre pesquisadores. “Ainda não temos tempo de pandemia suficiente para nos certificarmos se uma pessoa pode ser infectada mais de uma vez”, diz Amancio. Portanto, quem já teve o coronavírus também deve manter todos os cuidados para evitar um possível novo contágio: higienizar as mãos frequentemente e usar máscara.
Onde fazer os testes: todos os exames são realizados em hospitais, clínicas e laboratórios das redes privada ou pública.
Farmácias podem aplicar apenas o teste rápido e desde que haja um profissional capacitado no local e sob regras rígidas de segurança para evitar a contaminação de funcionários e clientes. Segundo o protocolo da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), com base nas recomendações do Ministério da Saúde, só devem procurar pelo teste rápido pacientes com suspeita de COVID-19 há pelo menos oito dias, trabalhadores de saúde e pessoas economicamente ativas afastados do trabalho por suspeita da doença e pessoas assintomáticas que tiveram exposição a risco de contaminação pelo vírus há pelo menos 20 dias.
Se você é segurado saúde da Seguros Unimed, acesse a página com informações sobre o COVID-19 para saber quais são laboratórios credenciados para realizar o exame. Clique aqui e vá até a opção “Dúvidas Frequentes sobre o COVID-19”.
A Seguros Unimed tem cobertura para esse teste?
Olá Josevan. Tudo bem? Sim. A Seguros Unimed possui cobertura para o único teste reconhecido pela ANS, o PCR (Exame de secreção nasofaríngea). Os testes rápidos NÃO possuem cobertura. Para saber mais informações acesse: https://www.segurosunimed.com.br/coronavirus
Esqueci minha senha
Olá Geraldo, tudo bem? Você pode recuperar sua senha do portal do cliente selecionando a opção “esqueci minha senha”. Acesse: https://www.segurosunimed.com.br/login-cliente
Onde posso fazer PCR , sem levar guia.
Olá Erix, tudo bem? Para saber mais informações sobre o teste e o Covid-19 por favor acesse o link: https://www.segurosunimed.com.br/coronavirus