Check up dos olhos: 5 cuidados oftalmológicos que você precisa ter

Você sabia que exames oftalmológicos podem identificar anormalidades em diversas regiões do corpo? Dentre as principais, podemos destacar tumores, diabetes, hipertensão e colesterol alto. Além disso, ainda diagnosticam enfermidades oculares, como miopia, hipermetropia, astigmatismo, catarata e glaucoma. 

Portanto, visitas regulares ao oftalmologista são fundamentais. No consultório, o médico realizará um checkup dos olhos, uma série de exames preventivos para assegurar a saúde ocular.

Nesse conteúdo, trabalharemos com os cuidados necessários com os seus olhos e a importância do check up ocular.

Principais doenças oftalmológicas

A seguir, veja quatro problemas oculares recorrentes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.

Conjuntivite 

Causada por vírus e bactérias, a conjuntivite é uma enfermidade que afeta a membrana conjuntiva, responsável por revestir a parte branca dos olhos e parte de dentro das pálpebras. 

Ela dura de uma semana a 15 dias, e pode causar coceira, sensibilidade à claridade, vermelhidão, secreção com pus e inflamação dos olhos.

Glaucoma

O glaucoma é a perda do campo visual e, eventualmente, o desaparecimento da visão de detalhes. 

Essa doença é silenciosa, pois seus primeiros sintomas aparecem apenas quando já está em estágio avançado. O problema nisso é que, a partir de determinado ponto, ela é irreversível. Grande parcela dos pacientes não percebem a redução de seu campo visual.

Essa doença é um exemplo da importância de realizar o checkup dos olhos de forma regular, porque o próprio paciente pode demorar a notar a perda da própria visão. 

Catarata

Assim como o glaucoma, a catarata provoca baixa de visão por conta da opacidade da lente intraocular, também conhecida por cristalino. Geralmente, isso acontece em pessoas acima dos 60 anos de idade.

Porém, pacientes que usam corticoides com frequência ou fazem quimioterapia e radioterapia podem apresentar a catarata mais cedo.  

O embaçamento da vista é o principal sintoma, e pode ocorrer com a exposição à claridade ou, para algumas pessoas, em ambientes escuros.

Erros de refração 

Erros de refração consistem em falhas na visão para enxergar determinados pontos. Ela pode ser:

• Hipermetropia: dificuldade em enxergar de perto;
• Miopia: impede a observação com nitidez de objetos distantes; 
• Astigmatismo: promove o embaçamento da visão de perto e longe. 

Tanto o astigmatismo quanto a miopia não tem cura, mas os pacientes podem conviver com elas sem grandes problemas. Em contrapartida, a hipermetropia pode ser corrigida por meio da cirurgia refrativa ocular a laser.  

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Checkup dos olhos

Mas o que é um check up oftalmológico? Nada mais é do que uma série de exames preventivos. Ele deve ser realizado anualmente, em todas as fases da vida. O primeiro exame acontece cedo, ainda no berçário, com o exame do olhinho. 

Sem dúvida, é de extrema importância monitorar a saúde dos olhos dos pequenos. É necessário descobrir eventuais anormalidades o quanto antes, para tratá-la desde cedo. 

Posteriormente, os exames devem ser frequentes, principalmente nos adultos maiores de 40 anos, faixa etária que mais sofre com sérios problemas oculares. Se os casos graves não forem tratados corretamente, o paciente pode perder 100% da visão. 

Além disso, frequentar o oftalmologista ajuda na detecção de outras anomalias não relacionadas com os olhos, como altos níveis de colesterol, diabetes, tumores e até mesmo hipertensão. 

Afinal, os olhos são repletos de vasos sanguíneos. Uma região vascularizada é o melhor lugar para conferir como anda a saúde do sistema circulatório. 

Passo a passo do check up ocular 

Agora que você sabe da importância das visitas regulares ao oftalmo, confira quais são os exames feitos durante um check up. 

1. Auto refração

Executado em um aparelho chamado auto refrator, o procedimento é simples, feito para quantificar o erro refrativo do paciente. Portanto, revela o “grau” da pessoa. 

2. Motilidade ocular

Serve para identificar se os olhos estão alinhados entre si. Caso contrário, as chances da existência de diplopia ou desvio ocular, mais conhecido por estrabismo, são imensas. 

Porém, em alguns casos esse desalinhamento não é evidente. Uma vez reconhecido, o oftalmologista consegue instituir o tratamento ideal. 

3. Biomicroscopia

A biomicroscopia é feita com o objetivo de avaliar a superfície do olho. Para o início da avaliação, o paciente deve encaixar a testa e o queixo em um microscópio que contém a lâmpada de fenda, fonte de luz de alta intensidade. 

Feito isso, o médico analisará a parte mais anterior, verificando o cristalino, a conjuntiva, a esclera, as pálpebras, os cílios, as córneas, a câmara interior e a íris. Esse exame permite identificar eventuais tumores na região da íris e cílios.

4. Tonometria

Efetuado pelo médico em seu consultório, a tonometria consiste na medida da pressão intraocular. O exame permite constatar eventual pressão alta nos olhos. 

Só para ilustrar, pacientes sem fatores de risco para doenças oftalmológicas graves têm a pressão entre 10 e 20, considerada normal. Por outro lado, indivíduos com histórico familiar apresentam esses valores individualizados. 

Nesse caso, a pressão de 10 a 20 é apenas uma referência, somente o exame pode apontar a pressão ideal para esse tipo de pessoa.  

5. Teste de acuidade visual

A acuidade visual é a medição de quanto o paciente enxerga de cada olho. O exame é feito com escalas de Snellen, aquela famosa tabela repleta de letras. 

Primeiramente, o médico pede ao paciente para tampar um dos olhos e falar quais letras ele enxerga. Vale lembrar que a acuidade visual pode ser realizada com ou sem óculos.

Se o resultado do exame for 20/20, por exemplo, a visão está ótima. Afinal, ele enxerga a 20 pés o que ele deveria ver a 20 pés. 20/40 indica que o examinado vê a 20 pés o que ele deveria enxergar a somente 40 pés. 

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