Uma mãe aflita por descobrir estar grávida de um bebê com Síndrome de Down envia um e-mail para uma associação questionando que tipo de vida seu filho terá pela frente. A resposta foi dada por 15 crianças, adolescentes e adultos com Down, em um vídeo emocionante:
Segundo Roberto Morali, diretor da AGPD (Associação Pais e Pessoas com Síndrome de Down, com sede em Milão), a campanha também tem apelo porque se baseia em algo “verdadeiro”. De acordo com ele, a pergunta usada para construir o vídeo é realmente a primeira que se passa na cabeça de uma pessoa que recebe a notícia de que terá um filho com Down.
“A primeira preocupação dos pais (de uma criança Down) é pensar no futuro. Eles saltam o conceito de infância e já tentam projetar como será o futuro do seu filho. Estas perguntas são exemplificadas no vídeo: ‘será feliz?’, ‘poderá trabalhar?’, ‘que coisa poderá fazer quando for grande?'”
O vídeo #DearFutureMom alcançou cerca de um milhão de visualizações no YouTube em apenas quatro dias e, entre segunda-feira (17) e terça-feira (18), num período de 24 horas, foi a campanha mais compartilhada entre as pessoas no mundo inteiro. O vídeo foi feito também como uma celebração ao Dia Mundial da Síndrome de Down, que comemora-se dia 21 de março.
Segue a tradução do vídeo:
“Querida futura mãe. Não tenha medo. Seu filho poderá fazer muitas coisas: poderá abraçá-la, poderá correr até você, e poderá falar que te ama. Ele poderá ir a escola, como todos. Ele poderá aprender a escrever, e poderá escrever para você. Se um dia ele estiver longe, porque realmente ele será capaz de viajar também. Ele poderá ajudar o pai a consertar a bicicleta. Poderá trabalhar e ganhar seu dinheiro. Com seu salário, poderá convidar você para jantar. Ou alugar um apartamento e ir morar sozinho. As vezes, será difícil, muito difícil, quase impossível. Mas não é assim para todas as mães? Querida futura mãe, seu filho poderá ser feliz, como eu sou e você será também. Não é verdade, mamãe?
Pessoas com Sindrome de Down podem ter uma vida feliz. Juntos, nós podemos tornar isso possível“.
Fonte: UOL