20 de outubro é o Dia Mundial da Osteoporose. Esse é um distúrbio caracterizado pela perda de massa óssea e deterioração estrutural óssea que leva a uma fragilidade dos ossos e aumento do risco de fraturas na bacia, espinha e punho.
Vários fatores estão envolvidos no desenvolvimento da doença, como sexo (feminino), aumento da idade, baixa estatura, raça (branca e asiática), e hereditariedade. Outras causas podem ser tratadas como: amenorreia e menopausa nas mulheres, baixos níveis de testosterona em homens, anorexia, alimentação pobre em cálcio e vitamina D, uso de medicamentos (glicocorticoides ou anticonvulsivantes), estilo de vida sedentário ou longo tempo acamado, tabagismo e uso excessivo de álcool.
Principalmente a partir 65 anos, é importante fazer exames rotineiros para detectar a osteoporose. Já as mulheres com algum dos fatores de risco, devem realizar exames anualmente a partir da menopausa. A detecção da doença é realizada através do exame médico e de um exame chamado densitometria óssea.
Algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver osteoporose ou de agravá-la:
Cálcio: muitas pessoas consomem menos da metade da quantidade de cálcio recomendada por dia. Essa ingestão insuficiente de cálcio está associada com a rápida perda óssea e o aumento da incidência de fraturas. Deve-se incluir na dieta alimentos ricos em cálcio, como: leite e derivados (queijo e iogurte), vegetais verde escuro (brócolis, espinafre, couve), amêndoas e peixes.
Vitamina D: a vitamina D ajuda na absorção do cálcio no intestino e contribui, assim, para a saúde dos ossos. Ela é sintetizada pela pele através da exposição à luz solar. Embora muitas pessoas sejam capazes de obter vitamina D em quantidade suficiente através da alimentação, a produção de vitamina D diminui em pessoas idosas e que se expõem pouco ao sol. Nesses casos, é indicada a suplementação de vitamina D.
Exercícios: assim como os músculos, os ossos se tornam mais fortes com as atividades físicas. Os melhores exercícios para os ossos são os de sustentação do peso, que forçam a pessoa a trabalhar contra a gravidade. Esses exercícios incluem caminhada, corrida, subir degraus, musculação e dança, por exemplo.
Prevenção de quedas: as quedas aumentam o risco de fraturas dos ossos do quadril, punho, coluna ou outras partes do esqueleto. É importante estar atento para qualquer mudança física, como dificuldade visual, doenças que prejudicam o bom funcionamento físico e o uso de certos medicamentos (como sedativos e antidepressivos), que podem afetar o equilíbrio e o caminhar. Algumas medidas simples ajudam a prevenir as fraturas, como usar sapatos com sola de borracha, evitar tapetes, prestar atenção aos degraus, se apoiar em corrimãos, usar iluminação adequada em banheiros e adotar pisos antiderrapantes.
Parar de fumar: mulheres que fumam têm níveis menores de estrogênio comparadas com as que não fumam e podem desenvolver a osteoporose mais precocemente. As mulheres na pós-menopausa que fumam necessitam de doses maiores de terapia de reposição hormonal e podem ter mais efeitos colaterais; os fumantes também absorvem menos o cálcio de seus alimentos.
Diminuir a ingestão de álcool: o consumo de 2 a 3 doses por dia de álcool pode ser prejudicial para o esqueleto, mesmo em pessoas jovens. Além disso, as pessoas que consomem grandes quantidades de álcool são mais propensas a ter perda óssea e fraturas, devido à desnutrição e o maior risco de quedas.
Fonte: Seguros Unimed