O Alzheimer é uma das formas mais conhecidas de demência. A doença passa por vários estágios, em que o paciente sofre prejuízos em sua memória, nas funções motoras e vai pouco a pouco perdendo a capacidade de realizar tarefas corriqueiras. Embora não haja cura, conhecer os principais sintomas do Alzheimer é fundamental para que o paciente ou a família busque ajuda médica o quanto antes. Os tratamentos disponíveis trazem mais conforto e podem ajudar a retardar o avanço do quadro.
Neste texto, você vai conhecer todos os sinais da doença, desde os estágios iniciais aos avançados. Também vamos abordar as formas como o diagnóstico é realizado e o que é possível fazer para melhorar a qualidade de vida do paciente. Confira!
O que é o mal de Alzheimer?
O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que causa uma deterioração progressiva das funções cerebrais. A pessoa começa a ter problemas de memória, para falar e para cuidar de si mesma.
A doença surge quando há erros no processamento de algumas proteínas no sistema nervoso central. Isso faz com que fragmentos tóxicos dessas proteínas se instalem nos neurônios e nos espaços entre eles, provocando a morte dos mesmos.
As regiões do cérebro atingidas costumam ser o hipocampo e o córtex cerebral, essenciais para funções relacionadas à memória, estímulos sensoriais, raciocínio e outras atividades.
O Alzheimer é o tipo mais comum de demência, atingindo 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% dos maiores de 85 anos.
Infelizmente, ainda não há uma cura conhecida e o tempo estimado de vida após o diagnóstico costuma variar de 8 a 10 anos.
Existem causas conhecidas do Alzheimer?
As causas do Alzheimer ainda permanecem misteriosas. Mas, há indícios de que a predisposição genética esteja entre os principais fatores. Nesses casos, a doença pode se manifestar em pacientes mais jovens, por volta dos 50 anos.
Os estudiosos também levantaram outras hipóteses ainda não comprovadas, como o envolvimento de algum vírus e deficiência de determinadas enzimas e proteínas para o desencadeamento da doença.
Também é especulado que a exposição ao alumínio e seu consequente depósito no cérebro possa desencadear o problema.
Como é o início do mal de Alzheimer?
No início da doença, o paciente costuma apresentar um sintoma clássico: a perda de memória recente. Assim, a pessoa se esquece de coisas simples, como o que comeu na última refeição.
Em alguns casos, as pessoas ao redor acabam ignorando esse sintoma ou associando-o a outras situações no dia a dia — e nem sempre elas estão erradas.
Mas, com o passar do tempo, a perda de memória se torna mais significativa, fazendo com que a pessoa também se esqueça de acontecimentos antigos e tenha dificuldades para se lembrar até mesmo de seus parentes.
Quais os sintomas de Alzheimer?
Os sintomas de Alzheimer incluem:
- Dificuldades para se lembrar de coisas simples;
- Esquecer-se de que já fez uma pergunta e repeti-la várias vezes;
- Problemas para acompanhar conversas e pensamentos mais complexos;
- Dificuldades para criar estratégias e propor soluções para problemas;
- Dificuldades para dirigir;
- Problemas para encontrar caminhos que já são conhecidos;
- Mudanças no comportamento. A pessoa doente pode se irritar com facilidade ou ser extremamente passiva, além de buscar o isolamento;
- Problemas para exprimir sentimentos;
- Interpretações equivocadas de estímulos visuais e auditivos.
Sintomas do Alzheimer precoce
A evolução do Alzheimer se divide em 4 etapas. As duas iniciais englobam os sintomas da doença em fases nas quais o paciente ainda tem alguma independência e consegue realizar diversas tarefas sozinho.
- Estágio 1 – Inicial: problemas na memória, mudanças de personalidade e perda de habilidades espaciais e visuais;
- Estágio 2 – Moderado: aqui o paciente já apresenta dificuldades de fala e de coordenação para movimentos simples. Também há quadros de agitação e insônia.
Lembrando que a doença pode atingir pessoas a partir dos 50 anos, mas os sintomas de Alzheimer em jovens são os mesmos.
Sintomas do Alzheimer avançado
Nos estágios 3 e 4, o paciente precisa de ajuda e atenção constante para a realização da maioria das tarefas.
- Estágio 3 – Avançado: problemas motores, resistência à execução de tarefas do dia a dia, desenvolvimento de incontinência fecal e urinária e até problemas para se alimentar;
- Estágio 4 – Terminal: aqui temos as consequências mais graves do Alzheimer, em que o paciente fica restrito ao leito, não fala, sente dor ao comer e sofre com infecções.
Como é feito o diagnóstico do Alzheimer?
O diagnóstico de Alzheimer ocorre por exclusão de outras doenças que possam ser confundidas com essa patologia em seus estágios iniciais, como a depressão.
Também é feito um levantamento do histórico pessoal e familiar e diversos exames laboratoriais, que visam observar, principalmente, as funções da tireoide e os níveis de vitamina B12. Avaliações físicas e neurológicas também são importantes.
Mesmo com todo esse cuidado, há estimativas de que o diagnóstico possa estar errado em 10% dos casos.
Que tipo de exame detecta Alzheimer?
O diagnóstico definitivo da doença só pode ser feito por meio da análise do tecido cerebral, que pode ocorrer por meio de biópsia ou autópsia.
Como é o tratamento do Alzheimer?
Apesar de não haver cura, o tratamento para Alzheimer visa retardar a evolução dos sintomas e aumentar a sobrevida do paciente.
Dentre as abordagens possíveis está o uso de medicamentos. Mas, também é importante que o paciente seja acompanhado por uma equipe em tempo integral, incluindo cuidadores, enfermeiras e familiares. Tudo para garantir o maior conforto para o enfermo.
Como prevenir o Alzheimer?
Embora muitos detalhes sobre a doença permaneçam obscuros, os especialistas acreditam que manter uma mente ativa e levar uma vida saudável pode retardar o aparecimento dos sintomas ou evitar o surgimento da doença.
Dentre os hábitos indicados podemos citar:
- Ler, estudar, pensar;
- Fazer exercícios de matemática;
- Jogar xadrez ou outros jogos de raciocínio;
- Aprender outro idioma;
- Evitar o tabaco e bebidas alcoólicas;
- Consumir alimentos saudáveis;
- Praticar exercícios físicos regularmente.
Como melhorar o dia a dia de um paciente diagnosticado com Alzheimer?
É inevitável que o paciente com Alzheimer piore com o passar do tempo, perdendo habilidades que jamais serão recuperadas. Embora o processo seja extremamente triste, a família deve tomar algumas atitudes para melhorar a vida do enfermo:
- Encorajar o convívio com outros familiares;
- Incentivá-lo a fazer as coisas por conta própria, respeitando suas limitações;
- Retirar do ambiente objetos que representam perigo;
- Estimular a pessoa a tomar decisões, como escolher a cor da roupa e o tipo de sapato. Mas, é importante dar opções limitadas para facilitar a escolha;
- Evitar que o paciente fume ou consuma bebidas alcoólicas.
Os sintomas de Alzheimer começam de maneira leve e podem ser confundidos com outros problemas. Mas, conforme evoluem, passam a prejudicar a vida do paciente de forma definitiva.
Uma vez que o diagnóstico é confirmado, não resta alternativa a não ser seguir tratamentos paliativos, e as pessoas ao redor devem fazer de tudo para que o paciente enfrente menos dificuldades em seu dia a dia.Para garantir a saúde e o bem-estar de toda a sua família, é muito importante contar com um serviço que esteja disponível em qualquer situação.
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