Não é difícil imaginar que uma cidade amigável para quem anda a pé pode incentivar a deixar o carro de lado na hora de realizar algumas tarefas e, assim, melhorar a qualidade de vida. A novidade é que esse tipo de arquitetura urbana também contribui para a saúde financeira, de acordo com um novo estudo feito pela George Washington University School of Business and Smart Growth America.
Olha como: nos Estados Unidos, o produto interno bruto médio per capita – ou a renda média – em áreas metropolitanas onde é mais fácil caminhar é 38% maior do que nas áreas onde é mais difícil. Em dólares, essa diferença é de US$ 60.400 contra US$ 43.900.
Os especialistas não sabem dizer ao certo por qual razão isso ocorre, mas têm uma hipótese que pode ajudar a explicar o fenômeno. Eles acreditam que encorajar as pessoas a fazer mais coisas a pé é uma estratégia para desenvolver as regiões economicamente.
Imagine que você decida ir ao supermercado a pé e, no caminho, descubra um novo café. Você acha o lugar charmoso e promete voltar na próxima oportunidade. Desse modo, ajuda o dinheiro a circular mais no seu bairro, incentivando o comércio local e, consequentemente, gerando mais renda por ali. Esse mesmo raciocínio pode ser aplicado às cidades.
Mas qualquer que seja a razão, os municípios não deveriam demorar a melhorar a vida dos pedestres. A saúde da população ficará melhor e, de quebra, eles terão mais dinheiro circulando, menos trânsito e estresse.
Fonte: Wired (http://www.wired.com/2014/06/walkable-cities-income-education/)