Todos os anos, no dia 31 de Maio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) comemora o Dia Mundial sem Tabaco, com a finalidade de alertar sobre os riscos do seu uso crônico.
Segundo estimativas da OMS, cerca de 1,2 bilhão de pessoas fumam atualmente e a maioria destas pessoas se encontra em países em desenvolvimento. Somente no Brasil, acredita-se que o número de fumantes deve chegar a 10 milhões em 2030.
Você sabia que o hábito de fumar é o principal fator de risco para morte, no mundo todo, respondendo por cerca de 6 milhões de mortes por ano?
Pois é, e no Brasil o tabagismo pode ser considerado fator de causa de cerca de 200.000 pessoas por ano.
O tabagismo está associado com:
– 14% dos tumores malignos;
– 90% dos tumores de pulmão;
– Doenças crônicas pulmonares graves e fatais, como enfisema e bronquite;
– Risco cardiovascular modificável importante, aumentando risco para Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral (derrames) e Doença Arterial Periférica (obstrução das artérias);
– Possíveis complicações na gravidez;
– Impotência sexual masculina.
Além disso, devemos ressaltar ainda de que a expectativa de vida nas mulheres fumantes é encurtada em 4,4 anos e nos homens a diferença é de 5,03 anos.
O tabagismo também impacta indiretamente na economia em função no aumento do absenteísmo no trabalho em pessoas fumantes e também nos custos para o sistema de saúde, devido aos tratamentos de enfermidades causadas por ele.
Um dos perigos do tabagismo afeta inclusive aqueles que não fumam, os chamados fumantes passivos, que são as pessoas que convivem diariamente com fumantes e que, por isso, têm risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares, câncer de pulmão e complicações na gravidez, no caso das mulheres.
Em 2003, a OMS criou a Convenção de Controle do Tabaco, da qual o Brasil é signatário. As leis brasileiras relacionadas ao tabaco estão entre as mais rígidas do mundo, entretanto ainda há muito a ser feito, considerando a gravidade do tabagismo como fator causador de doenças e também como forma de frear o consumo e evitar que a estimativa citada anteriormente sobre o número de fumantes no Brasil se torne realidade.
O Sistema Único de Saúde dispõe de meios para tratar os pacientes que se dispuserem a deixar o hábito de fumar, oferecendo apoio psicológico, nicotina em adesivo ou chiclete e medicações de ação cerebral para diminuir o desejo de fumar.
A conclusão é que devemos hoje e sempre nos lembrar que as ações contra o tabagismo são fundamentais para diminuir o número de fumantes e prevenir diversas doenças, além de buscarem a inversão na curva de evolução do número de fumantes.
Fonte: Seguros Unimed