Alguns erros corriqueiros podem estar esvaziando sua carteira, sabia? Uma reportagem do UOL Economia listou os principais inimigos da poupança, segundo diversos especialistas. Mostramos a seguir quais são eles:
1) Passear à toa pelo shopping não é uma boa escolha para quem não pretende gastar. Mesmo que seu objetivo não seja inicialmente sair de lá com sacolas, pode acabar carregando algumas, já que somos tentados a todo momento. De repente, você pode achar que precisa de algo que, no fundo, não é tão importante no momento.
2) Pagar um preço injusto pelas coisas. É tão normal o aumento de preços nas grandes cidades que podemos começar a achar OK pagar R$ 7 num cafezinho. Não é. Evite.
3) Apostar em títulos de capitalização, que rendem bem menos do que a poupança. E a chance de você ser contemplado num sorteio é ínfima.
4) Usar o cheque especial como renda extra. O erro aí é se iludir e pagar juros muito altos pelo que, na verdade, é um empréstimo salgado.
5) Pagar apenas uma parte da fatura do cartão de crédito. Os juros são os mais altos do mercado para pessoas físicas e o resultado é uma bola de neve da qual é difícil escapar.
6) Comprar o que está em promoção. Vale a pena aproveitar liquidações, ofertas, etc., desde que esse gasto já esteja previsto no orçamento. Do contrário, comprar sem necessidade, apenas porque estava em promoção, pode representar um rombo nas finanças.
7) Ter um plano de celular que não combina com seu orçamento. Avalie o quanto você realmente usa o celular e escolha um plano com uma quantidade adequada de minutos, sem pagar excedentes ou por mais tempo do que realmente precisa.
8) Deixar que o gerente da sua conta resolva as suas finanças. Em geral, esse profissional levará em consideração o que é mais vantajoso para o banco, mas não necessariamente para você. Participe das decisões.
9) Manter benefícios que não são usados. Cartões de crédito, atendimento preferencial… tudo isso é oferecido para clientes especiais, mas podem ser uma armadilha. Se você não usa, pode deixar de lado, porque existem taxas embutidas.
10) Não diversificar investimentos. Depender de uma única fonte de investimento é arriscado, porque os resultados podem ser positivos ou negativos a depender de uma série de fatores. Garanta sua segurança aplicando em várias empresas.
11) Escolher o pacote bancário inadequado para você. Alguns serviços bancários são gratuitos, outros não. Fique de olho se não está pagando por serviços extra que nem utiliza.
12) Contratar um plano de seguro para cartões. Este é um gasto inútil, porque qualquer consumidor tem o direito de contestar e reaver o dinheiro em caso de fraude.
13) Crer em dinheiro fácil. Não existe milagre para ficar rico, a menos que você ganhe na loteria. Desconfie de pirâmides financeiras, que são ilegais e beneficiam apenas uma parte dos associados.
14) Pagar para consultar se seu nome está sujo. É um direito do consumidor saber como anda sua situação nos cadastros de proteção ao crédito gratuitamente. Procure os órgãos especializados.
15) Não controlar as finanças. Anote os gastos numa planilha ou usando um aplicativo (existem vários hoje em dia) e evite gastar mais do que ganha, além de saber exatamente para onde vai seu dinheiro e aquilo que pode ser cortado.
Fonte: UOL Economia (http://economia.uol.com.br/