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Uma mesa não fica de pé com dois pés. E um deles está bambo.

Os desafios fiscais do Brasil entraram de vez no radar de risco alto para o mercado.

in Finanças
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Foto: Homem branco de cabelo preto curto sorrindo e olhando pra frente com camisa social branca Frase: PrevNews: Uma mesa não fica de pé com dois pés Fundo: Fundo azul-marinho com quadrado central bege

Foto: Homem branco de cabelo preto curto sorrindo e olhando pra frente com camisa social branca Frase: PrevNews: Uma mesa não fica de pé com dois pés Fundo: Fundo azul-marinho com quadrado central bege

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Olá, pessoal. Tudo bem?

A simbologia da mesa tem relação com as quatro apostas do Ministro da Economia, Paulo Guedes, para colocar a Economia nos trilhos e na rota de crescimento sustentável: Reforma da Previdência, Agenda das Reformas Tributária e Administrativa, Privatizações e Controle dos Gastos.

A Reforma da Previdência saiu. Não da forma como queria o Ministro, mas saiu. O déficit da Previdência era um dos maiores ofensores do déficit público. A reforma aprovada em si não é uma solução definitiva para o déficit da Previdência no longo prazo. Provavelmente, o Brasil será obrigado e revisitar as regras previdenciárias no futuro. Pelo menos a médio prazo esse é o pé que está mais firme na mesa.

A agenda das Reformas Tributária e Administrativa é um “pé” que ainda está na mesa, mas está bambo. Primeiro porque a Tributária avança a passos lentos, ainda que exista uma aparente convergência com a Câmara dos Deputados, do Rodrigo Maia, e do Senado, do Davi Alcolumbre. A Administrativa, Bolsonaro jogou um balde de água fria com as sinalizações de que não deve encaminhá-la esse ano, o que culminou na saída do Secretário da Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel. No seu pedido de demissão, Uebel mencionou que sua decisão estava relacionada com o pouco avanço na Reforma Administrativa. Se a Reforma Tributária não avançar é mais um “pé” bambo que poderá fazer a mesa cair.

O “pé” das Privatizações, o mercado e os agentes econômicos começam a suspeitar que corre sério risco com a saída do Secretário Especial da Desestatização, Salim Matar. No seu pedido de demissão, ele disse que deixaria o cargo porque é um “animal” do setor privado que não se adaptou à “lentidão” e à “burocracia” do Estado. E disse mais: “o establishment não quer as privatizações para não acabar com o “toma lá, dá cá” e o “rio da corrupção”. Coisas ditas por alguém que estava dentro do Governo. Parece dar a impressão que esse “pé”, também, foi derrubado da mesa.

O “pé” do Controle dos Gastos está deixando muita gente preocupada. A todo momento surgem pressões para que não se respeite a lei do teto de gastos. Os desenvolvimentistas insistem que o Governo deve liberar os gastos públicos para impulsionar o crescimento econômico. E o caminho para isso é estender o decreto de calamidade pública para 2021. Um caminho perigoso para um Estado já bastante endividado e com déficits crescentes em suas contas. O passado recente mostrou que essa alternativa é muito ruim. Talvez esse seja o maior embate do Ministro Paulo Guedes com os demais Ministros “fura tetos”.

Para complicar, as sinalizações do Presidente Bolsonaro são contraditórias. Num dia diz que o Governo está firme no propósito de manter o teto de gastos e, no dia seguinte, diz que as discussões para furar o teto de fato existem. A desconfiança aumenta ainda mais quando há fortes indícios de que o Governo planeja usar o instrumento da Medida Provisória para liberação de créditos extraordinários para obras, rubrica que não precisa respeitar a regra do teto dos gastos.

Ainda sobre controle de gastos, foi surpreendente a derrota do Governo no Senado com a derrubada do veto presidencial para congelar os reajustes salariais de servidores públicos até o fim de 2021. Isso depois do Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ter dito que tinha total compromisso com o teto de gastos. A derrubada do veto foi revertida na Câmara dos Deputados com intensa articulação do Presidente Rodrigo Maia, mas não foi de graça e custou ao Governo Federal o repasse de R$ 60 bilhões para estados e municípios, reduzindo a economia potencial com o congelamento dos reajustes salariais. Uma sinalização de que a articulação do Governo é frágil no Congresso.

Outro ponto que preocupa muito é a aparente desarticulação dentro da própria equipe de Ministros e Técnicos que não conseguem alinhar uma estratégia única para o plano Pró-Brasil e do Renda Brasil. O mais emblemático foi o texto elaborado e divulgado pelo Ministério da Economia para o Renda Brasil. No mesmo dia do anúncio pelo Ministro Paulo Guedes, o Presidente Bolsonaro desautoriza publicamente o envio do projeto para o Parlamento dizendo que “o modelo atual retira recursos de ‘pobres’ e dá aos ‘paupérrimos’. Vamos voltar a conversar. A proposta que a equipe econômica apareceu para mim não será enviada ao Parlamento”. Aliás, ainda paira no ar a preocupação da permanência de Paulo Guedes à frente do Ministério da Economia.

Fato é que o mercado elevou o risco na manutenção da matriz macroeconômica do Brasil quando vê seriamente ameaçados: I) o controle dos gastos públicos, II) a responsabilidade fiscal, III) a manutenção do teto de gastos e IV) a redução da dívida pública. Sem esses pilares fortalecidos, há o risco de uma fuga ainda maior de investidores, depreciação ainda mais expressiva do Real, volta da inflação, aumento da taxa de juros e aumento da dívida pública.

O externo permanece no radar:

Eleições Americanas: Causam tensão, pois mudanças na maior e mais poderosa economia do mundo pode mexer com a Economia Global. Tudo indica que teremos novamente um pleito polarizado e com muito ruído. Mais uma onda de manifestações antirracistas surgiu quando mais um homem negro, Jacob Blake Jr., foi baleado com sete tiros em ação policial na cidade de Kenosha, no estado de Wisconsin, e que ficou paralisado da cintura para baixo. A reação de Trump foi atacar os manifestantes e seu adversário Democrata, Joe Biden. Aliás, a campanha está tomando contornos de ataques de lado a lado intensificando ainda mais a polarização. As eleições americanas tornaram-se foco de tensão e incertezas.

Tensões EUA x China: Tensões geopolíticas causam preocupação porque sabemos como começam mas não sabemos até onde podem ir. Quando essas tensões são nas duas maiores potências econômicas do mundo, a incerteza é ainda maior. O atenuante é a forte interdependência das duas economias e permanece a perspectiva de uma acomodação, principalmente, pós eleições americanas. Trump tem usado as questões com a China para nomear uma espécie de inimigo número um dos americanos e da sua habilidade como homem de negócios como plataforma de campanha para sua reeleição, com claro objetivo de desviar as atenções para os problemas internos dos EUA.

Terceira Onda da Covid-19: Vários países estão tentando retomar a normalidade pré-pandemia. Essa volta à normalidade tem se mostrado muito mais desafiadora do que se imaginava. A reabertura tem provocado aumento de casos em países que foram exemplo no combate ao coronavírus. Aparentemente, os mais rigorosos protocolos de segurança não estão sendo suficientes para deter a pandemia com mais efetividade. Além disso, surgiu no radar da pandemia casos de reinfecção com relatos em Hong Kong, Bélgica e Holanda. A OMS declarou que as evidências até aqui indicam riscos de reinfecção muito pequenos e que uma vacina trará mais imunidade do que a infecção natural. A declaração sugere que o mundo é mesmo dependente de uma vacina para lidar de forma definitiva com a Covid-19.

Velocidade e Intensidade da Recuperação: Mesmo com alguns indicadores mostrando a recuperação das maiores economias e outros, ainda que dramáticos, melhores do que as projeções, o desafio de lidar com a Covid-19 tem se mostrado maior do que o esperado. Sem uma vacina há o temor de uma segunda onda de contaminação, caso ocorra uma liberação total das economias. O abre e fecha e a abertura parcial das economias mantêm acesas as incertezas sobre a recuperação da Economia Mundial. O próprio FED (Banco Central Americano) tratou de subir o tom para advertir que há “riscos potenciais para a estabilidade financeira” na sua última ata do FOMC (similar ao nosso Copom).

Outra boa expressão para descrever o mês de agosto é que andamos no fio da navalha. Os dois lados dessa navalha são: I) o ambiente externo desafiador em como lidar com a Covid-19 e a retomada do crescimento global e II) o balanço de riscos no Brasil que ficou mais negativo com a deterioração do cenário fiscal e a possível mudança na matriz macroeconômica. Com esse novo balanço de riscos, com o Brasil pesando mais negativamente, todos os ativos brasileiros sofreram reajustes de preços. Efeitos que impactaram a performance dos fundos de Previdência.

O RF100C apresentou rentabilidade no mês de 0,13%, equivalente a 84% do CDI. O principal impacto veio da mudança na estrutura de curva de juros com importante aumento nos vértices mais longos. Em agosto, o RV15 apresentou rentabilidade de -1,45% num mês em que os ativos de renda variável sofreram muito com o movimento de aversão a riscos. Se mantivermos o olhar de longo prazo, ambos os fundos tiveram bons retornos para os investidores. É o parâmetro de longo prazo que deve nortear nossas avaliações sobre performance. No quadro abaixo, mais detalhes dos retornos de longo prazo em que observamos que, para as janelas de 12 meses e acima, os fundos entregam rentabilidade consistentemente acima do CDI.

tabela cdi agosto 2020

Vale uma palavra sobre o Unimed Multiestrategia. O fundo começou suas operações, de fato, em 10 de julho de 2020. No fechamento do mês de julho, apresentou uma rentabilidade 0,51% ou 403% do CDI. Entramos em agosto com uma significativa mudança no balanço de riscos como discutimos aqui. O fundo sofreu com essa alteração no cenário, encerrando o mês com rentabilidade de -0,81%, com a porção da renda variável como a maior ofensora no resultado. A gestão da Claritas não ficou parada. Observando a mudança do cenário, reposicionou o fundo para essa nova realidade. Cabe reforçar que, o fundo está com pouco mais de 50 dias de operação, período muito curto para avaliar a gestão. Temos um olhar de longo prazo que, aliás, é característica dos fundos multimercados como o Multiestrategia. Desse modo, resultados de curto prazo não devem ser utilizados como parâmetro único de análise e, o mais importante, a Claritas já demonstrou forte capacidade de reação aos momentos agudos de crises e mudanças drásticas de cenários. O mês de agosto foi um período de ajustes e reposicionamento do portfólio, preparando-se para um ambiente de incertezas maiores.

Um abraço e até a próxima.

Luiz Sacchetto é administrador de empresas com mais de 30 anos de experiência em finanças. Já atuou em bancos e em empresas dos setores agrícola, farmacêutico, químico e de seguros. Atualmente é Gerente Nacional de Vendas do ramo Previdência na Seguros Unimed

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha programática e ideológica da Seguros Unimed.
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Tags: cenário econômicocenário políticoeconomiaFundos de previdênciaprevnewsUnimed Multiestratégia
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Comments 2

  1. Acyr Gonçalo Cunha says:
    5 anos ago

    Solicitei portabilidade da MAPFRE para meu VGBL RV15 em 02.09 e não recebi a confirmação dos valores.
    Na folha da UNIMED SEGUROS, consta meu e mail errado, solicito correção e confirmação do valor transferido.

    Responder
    • Seguros Unimed says:
      5 anos ago

      Olá Acyr, tudo bem? Um de nossos especialista entrará em contato com você por e-mail.

      Responder

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