Cada real gasto em cerveja, vinho ou qualquer outra bebida que você aprecie tem um impacto nas finanças que é muito maior do que você imagina, sugere uma reportagem recente e bastante interessante da revista “TIME”.
Os dados utilizados no texto se referem aos Estados Unidos. Por exemplo: a média de gastos com bebidas alcoólicas entre uma família comum americana foi de US$ 445 dólares em 2013, o que equivale a 1% dos gastos domésticos. O índice é do Bureau of Labor Statistics. Em 1993, o número era bem mais baixo, US$ 268 por lar.
O valor atual representa mais do que se gasta em todas as bebidas não alcoólicas somadas anualmente. A média inclui também os abstêmios, o que significa que muitas casas estão gastando muito, muito mais com bebidas agora.
A reportagem cita o exemplo de uma mulher nova-iorquina chamada Jenna Hollenstein. Após o trabalho, Jenna tinha o costume de tomar vinho ou gin e isso passou a pesar no orçamento. Ela decidiu então calcular quanto gastava apenas com drinks.
Mesmo que fosse apenas uma garrafa de US$ 15 dólares, três vezes por semana, eram US$ 45 no total. O que se transformava em US$ 180 por mês ou mais de US$ 2.000 por ano, concluiu, assustada. E o valor nem incluía as saídas com amigos para bares. A história virou um livro chamado “Drinking to Distraction” – ou “Beber para se distrair”.
É provável que se você fizer as contas, chegue perto de um valor que pode ser igualmente assustador ao final de um ano, chegando perto do custo de uma viagem de férias.
Para resolver o problema, o ideal não é acabar com o happy hour, evidentemente. Afinal, todo mundo precisa de uma pouco de distração. Mas que tal sair apenas uma vez por semana ao invés de duas ou três, ou então deixar para gastar com bebidas em ocasiões realmente especiais?
Fonte: TIME (http://time.com/money/