Você deve estar pensando: “nossa, mais uma modinha que vai bombar”. Engano seu. Essa espécie de ramo da economia surgiu na década de 1970 e ficou ainda forte nos anos de 1990. Isso porque o Modelo Moderno de Finanças, até então aplicado na economia mundial, não está dando conta de decifrar as inúmeras e diversas turbulências sofridas pelo mercado financeiro.
Mas vamos entender o que significa Finanças Comportamentais. Pesquisadores explicam que é uma área do conhecimento multi e interdisciplinar que estuda a dominância de fatores cognitivos, emocionais, culturais e sociais na tomada de decisão dos investidores. E por que multi e interdisciplinar? Porque ela está dentro da economia, da psicologia, da neurociência, da sociologia e da antropologia.
Quem investe algum dinheiro por mês sabe que bancos e gestoras de fundos costumam traçar um perfil do investidor antes de ele se arriscar e sair apostando seu rico dinheiro em tudo o que parece lucrativo.
Estudos e pesquisas em Finanças Comportamentais têm mostrado que isso é importante, sim, mas as emoções e o contexto sociocultural do investidor têm grande influência sobre ele na hora de apostar suas fichas.
Dessa forma, pesquisadores dessa área começaram a identificar e analisar padrões de comportamento dessas pessoas, ou seja, dos investidores que vêm determinando movimentos no mercado financeiro. Então, isso é mais sério do que imaginamos?
Apesar dessa área ainda ser um tanto controversa, é sério, sim. Não à toa, o tema tem sido tema de debate entre pesquisadores e figuras do mercado financeiro a fim de identificar e desenvolver modos de se trabalhar com tais comportamentos.
Mas antes de tirar qualquer conclusão precipitada e cair na tentação de comprar ou vender títulos e ações aleatoriamente, é importante adquirir conhecimento na área e se planejar. Afinal, como todo mundo sabe, o mercado é volátil e crises vêm e vão.