Eles criaram fenômenos da internet como o Instagram e a Wikipédia e têm muitas dicas de sucesso para compartilhar. Veja como funciona essa nova mentalidade empreendedora e saia da zona de conforto!
Jimmy Wales, cofundador da Wikipédia: antes de sua ideia dar certo, ele fracassou várias vezes. E aprendeu como é importante tentar de novo, do zero. “A primeira versão da Wikipédia era muito hierarquizada e estruturada. Bati a cabeça na parede por dois anos, pois sabia que o sistema era complicado, mas não queria fracassar. Dê a você mesmo uma oportunidade de reiniciar”, ensina.
Yancey Strickler, executivo-chefe e cofundador do Kickstarter: para fazer o financiamento coletivo se tornar uma realidade, ele buscou um negócio que fosse moralmente correto. “Procure uma solução da qual se orgulhe, que seja boa”.
Mike Krieger, cofundador do Instagram: acredita que a saúde deve vir em primeiro lugar, e não a obsessão pelo trabalho. “Chegamos perto de nos destruir nos primeiros dias. Duas horas a mais de trabalho dão retornos cada vez menores. Tome tempo para você. Parece banal, mas pode fazer uma grande diferença”, diz. Se isso trouxer metade da criatividade que levou ao Instagram, está ótimo, não é mesmo?
Nicolas Brusson, da BlaBlaCar, uma das principais empresas online da França: ele aconselha os iniciantes a desafiar quem os critica. “Muitos investidores dirão: ‘pense no mercado’. Mas se você for mesmo inovador, esse mercado não existirá ainda e você irá criar o seu próprio público”. A Blablacar é uma plataforma que permite encontrar caronas virtualmente.
Shellye Archambeau, da MetricStream, companhia de software do Vale do Silício: para ela, contar uma boa história é a chave num mundo global. “Nos velhos tempos, se um consumidor encontrava um ótimo produto, ele poderia contar isso a umas cinco pessoas. Mas hoje pode compartilhar isso com 300 pessoas no Facebook. Ou seja, para lucrar, é preciso saber engajar – mais do que tudo”.
Fonte: BBC