Lucas Prado nasceu em Rondonópolis, cidade em que morou até os 20 anos de idade. Em 2005, se mudou para Cuiabá, onde ingressou no esporte, começando em modalidades coletivas, sem se adaptar. Em 2006, Lucas conheceu o atletismo e no mesmo ano, foi convocado para a seleção paraolímpica. O velocista fez parte da equipe do revezamento 4x100m, ganhadora da medalha de prata no Campeonato Mundial que aconteceu na Holanda. O resultado foi um grande incentivo para continuar lutando para melhorar suas marcas.
Em 2007, Lucas se mudou para Joinville, onde já moravam seu técnico e seu guia, para se dedicar exclusivamente aos treinos. O trabalho e a persistência renderam ao atleta dois recordes mundiais, conquistados em São Paulo, no mesmo ano. Um mês depois ele disputou o Parapan do Rio de Janeiro, onde ganhou três medalhas de ouro. Com o sucesso na competição, Lucas foi eleito pelo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) o destaque do mês, sendo o primeiro atleta sul-americano a ganhar esse título.
Os recordes e as medalhas conquistados no ano de 2007 foram uma grande vitória para o atleta, mas ele queria mais. Com ajuda dos patrocínios conquistados e muito treino, Lucas conseguiu diminuir ainda mais suas marcar nas Paraolimpíadas de Pequim. Ele conquistou três medalhas de ouro e quebrou dois recordes mundiais, nas provas de 100m e 200m.
Em 2012, o atleta faturou duas pratas nas Paraolimpíadas de Londres, mesmo vindo de uma séria lesão após fratuar o pé. Lucas cruzou a linha de chegada dos 400m, ao lado de Laércio Martins, com o tempo de 51seg44. Nos 100m T11, a segunda colocação foi acompanhada do guia Justino Barbosa. Prado ainda é o detentor do recorde mundial dos 100m e 200m T11.
ROSINHA
Antes de entrar para o esporte, Rosinha trabalhava como empregada doméstica. A perda da perna esquerda num atropelamento a levou para o atletismo paraolímpico. A especialista em lançamento de disco, dardo e arremesso de peso exige muito de si mesma e procura se concentrar ao máximo para as competições.
Todo este esforço já lhe rendeu vários recordes mundiais, dois deles na sua primeira Paraolimpíada em Sydney 2000, no arremesso de peso e lançamento de disco. Em Atenas, ela voltou a conquistar a melhor marca mundial no lançamento de disco.
Atualmente estes recordes já foram superados, mas a perseverante Rosinha continua na luta e agora vai em busca novos desafios. Agora no Rio de Janeiro, a atleta treina junto com a chamada “República de Maceió”, com toda estrutura fornecida pelo Instituto Superar, que a levou a mais duas medalhas no Parapan de Guadalajara.
MARCELO COLLET
Marcelo foi atropelado aos 17 anos nas ruas centrais de Salvador, durante um treino de ciclismo para uma prova de triatlo, modalidade que praticava. No acidente, o atleta teve a perna esquerda atingida um pouco acima do tornozelo e, desde então, passou a ter dificuldades para andar. Por conta disso, Collet deixou o triatlo e passou a se dedicar apenas à natação.
No Parapan de Mar Del Plata o nadador conquistou um ouro, duas pratas e um bronze. Já no Parapan do Rio, Marcelo faturou um ouro no revezamento 4x100m medley e três bronzes nas provas dos 100m e 400m livres e nos 100m borboleta.
Collet também gosta de participar de provas em mar aberto. Recentemente ele se tornou o primeiro paraolímpico a cruzar o Canal da Mancha, que liga a Inglaterra à França. A empreitada é considerada um dos maiores desafios que um nadador pode enfrentar por conta das fortes correntes e da água gelada, que fazem da travessia uma luta. Collet venceu essa batalha como manda o figurino: usando apenas sua sunga e touca. Depois dessa conquista, ele traçou mais um objetivo: vencer o Estreito de Gibraltar, que separa o continente europeu do africano.
Após o período de dedicação total a natação, Collet fez renascer em sua vida o triatlo, esporte que o lançou como atleta. A modalidade entrou como novidade no programa paraolímpico dos Jogos do Rio 2016 e trouxe de brinde o retorno de Collet ao seu berço.
Multi habilidoso, o baiano matou a saudade de travar batalhas no mar e na terra em sua estreia na temporada 2013, tornou-se vice-campeão mundial pela categoria TR5, para pessoas com algum tipo de lesão nas pernas do joelho para baixo.
A Seguros Unimed, em parceria com a Central Nacional Unimed e com a Unimed do Brasil, firmou patrocínio com o Instituto Superar, entidade que arrecada fundos para atletas especiais que atuam em diversas modalidades esportivas.
O instituto dá apoio a atletas da categoria de base, que estão iniciando uma carreira no esporte, e também para aqueles esportistas já consagrados, como o Daniel Dias, que costuma impressionar na natação. O instituto também conta com programas sociais destinado a jovens de baixa renda, dando-lhes suporte para que ingressem em uma modalidade esportiva.
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