Embora a ciência esteja perto de descobrir por que ficamos tão esgotados após viajar de avião e trocar de fuso horário, ainda não existe uma medida preventiva que ajude todos os viajantes a se livrar do temido jet lag.
Algumas das recomendações incluem ajustar o sono, usar remédios para dormir ou simplesmente ficar acordado, entre várias outras. Isso funciona para algumas pessoas, mas certamente não para todas. Mas e quando você já tentou de tudo e nada ajudou?
Uma das soluções que prometem bons resultados é criar um plano de combate personalizado, baseado nos relógios biológicos de cada um, que regulam a que horas acordamos e dormimos, comemos, entre outras tarefas cotidianas.
De acordo com cientistas, 15% dos genes humanos são governados por esses relógios orgânicos. “O que é novidade é que agora reconhecemos que temos esses relógios em cada célula do corpo. Algumas pessoas simplesmente serão mais afetadas do que outras pelo jet lag por causa de seu perfil genético ou metabólico”, afirma o Dr. Wedmore, que atende em uma clínica dos Estados Unidos, ao jornal “The New York Times”.
Lutar contra isso é difícil, mas algumas medidas podem ajudar, como, por exemplo, sempre ficar no mesmo hotel (no caso de viagens profissionais para o mesmo destino). A familiaridade com o local pode ajudar a combater o estresse e, talvez, minimizar o jet lag. Mudar o horário das refeições e praticar exercícios no novo destino são outras medidas que podem ser eficazes na hora de ajustar os mecanismos do corpo.
O hormônio melatonina, que pode ser sintetizado em laboratório, também alivia os sintomas das trocas de fuso horário, ajudando o corpo a se ajustar ao horário local mais rapidamente.
Por fim, existe também um app, o Jet Lag Rooster, que, baseado em pesquisas científicas, promete aliviar a crise. Basta digitar os detalhes da viagem e ele elabora um plano personalizado para combater o jet lag, indicando exatamente o que você deve fazer e quando, assim que chegar ao destino. O melhor: não é preciso ter conexão à internet para que o app funcione.
Vale testar na próxima longa viagem!
Fonte: The New York Times