A biossegurança compreende num conjunto de protocolos e condutas com intuito de minimizar os riscos inerentes a uma atividade. Esses riscos não afetam somente o profissional, e sim todos aqueles que podem causar danos ao meio ambiente e à saúde das pessoas. No Brasil, a regulamentação sobre os temas de biossegurança foi disposta na Lei de Biossegurança 11.105 de 24 de março de 2015.
Todas as ações e medidas de segurança que buscam a proteção no dia a dia são atitudes de biossegurança. Isso ocorre porque a equipe de saúde está diretamente ligada às práticas e ações que proporcionam mais proteção, não apenas para os locais de trabalho, mas para a população como um todo.
Algumas medidas de precauções que pode ser seguido para controlar as infecções são:
• uso de barreiras ou equipamentos de proteção individual;
• prevenção a exposições às secreções corporais e sangue;
• prevenção a acidentes com materiais perfurocortantes;
• manejo adequado nos casos de acidentes de trabalho que envolvam a exposição a sangue e fluidos orgânicos;
• manejo adequado durante procedimentos de descontaminação e manipulação de dejetos e resíduos nos serviços de saúde
O uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), é um dos exemplos mais conhecidos de Biossegurança. A equipe de saúde bucal, seja o cirurgião dentista, sejam os auxiliares, está sujeita à diversas formas de contaminação por agentes biológicos patogênicos que podem causar enfermidades por meio de infecções cruzadas.
Outro ponto é o preparo prévio da sala de atendimento atendendo as medidas de higiene e limpeza, uso de desinfetantes, assim como a colocação de barreiras descartáveis recobrindo os equipamentos de uso frequentes nos atendimentos à pacientes. Seguir as normas de biossegurança é primordial. Essas medidas de biossegurança minimizam os riscos, oferece uma proteção à equipe, aos pacientes e diminui o risco de transmissão.