17 bilhões de barris de petróleo são usados, todos os anos, para produzir bilhões de garrafas PET apenas nos Estados Unidos. Só uma pequena parte das garrafas, 30%, é reciclada. Elas se acumulam nos lixões e prejudicam os ecossistemas, sobretudo o aquático, ameaçando a vida de várias espécies.
Mas São Francisco, na Califórnia, tem a missão de alcançar a meta de lixo zero. As garrafas entram nessa conta. Estabelecimentos estão proibidos de vender garrafas de menos de 600 ml. Sem um comércio que as sustente, é questão de tempo até que sejam extintas da cidade. Bicas e bebedouros espalhados pela cidade devem substituí-las.
A nova regra vale desde o final de 2014 e a multa chega a mil dólares para quem desrespeitá-la. A meta de lixo zero deve ser alcançada até 2020 e conta ainda com o banimento de sacolas plásticas e embalagens de isopor.
No Brasil, existe uma indústria consolidada de reciclagem do PET, plástico usado para a fabricação das garrafas, e um terço do faturamento de todo o setor produtor do PET provém justamente da reciclagem, segundo a Abipet – Associação Brasileira da Indústria do PET.
A nona edição do Censo da Reciclagem de PET aponta um crescimento de 12% na reciclagem. A correta destinação de cada uma dessas garrafas foi garantida, sendo que elas foram totalmente recicladas e utilizadas em novos produtos aqui mesmo, no Brasil. No primeiro ano do censo no Brasil, 2004, descobriu-se que 167 mil toneladas haviam sido recicladas. Em 2013, último ano do mesmo censo, o número saltou para 331 mil toneladas, de cerca de 500 mil consumidas.
Fonte: Hypeness (http://www.hypeness.com.br/2015/03/sao-francisco-e-a-primeira-cidadedos-eua-a-banir-garrafas-plasticas/) e Abipet (http://www.abipet.org.br/index.html)