Desde que o efeito estufa e o aquecimento global tornaram-se pautas mundiais, em meados dos anos 90, os cuidados com o meio ambiente começaram a surgir com frequência nos noticiários e nas conversas diárias, sobretudo quando alguma catástrofe natural acontece.
Uma das soluções para diminuir os males causados à natureza está na utilização das fontes de energias limpas e renováveis. Anualmente, países desenvolvidos e em desenvolvimento, por meio de acordos na ONU (Organização das Nações Unidas), investem em energias renováveis a fim de alcançar resultados significativos que amenizem a situação atual do planeta.
Em 2015, por exemplo, os investimentos em energias renováveis bateram recordes mundiais e superaram os 320 bilhões de dólares, segundo pesquisa da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Entre os países que mais investiram, a China se destaca com uma aplicação de 110,5 bilhões de dólares. Já a Europa teve o menor investimento desde 2006, permanecendo na casa dos 56 bilhões de dólares.
Em maio do ano vigente, um relatório elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em parceria com o organismo Bloomberg New Energy Finance (BNEF), calculou que os recursos para energia solar no Brasil alcançaram, pela primeira vez, o montante de 657 milhões de dólares. Já em energia eólica, o mercado brasileiro destinou 5,7 bilhões em recursos. Estes dados colocam o país entre os dez maiores investidores em energia renovável do mundo.
Quais são fontes renováveis utilizadas?
Além da hidráulica, principal fonte de geração de energia utilizada no Brasil, há 4 formas de obter energias sustentáveis:
Solar: Por meio de painéis fotovoltaicos, a luz do sol é convertida em energia. Esse tipo de tecnologia exige pouca manutenção e pode ser utilizada em pequenas escalas – como uma casa ou uma loja, por exemplo.
Eólica: É a energia dos ventos, que movimentam as pás de cata-ventos ligados aos geradores. Uma das vantagens apresentadas é que não gera resíduos e o terreno pode ser compartilhado com outras atividades.
Biomassa: A energia é obtida pela queima de bagaço de cana, palha de milho ou casca de arroz. Entre os benefícios, está o fato de que o período de safra da cana coincide com o da seca, quando cai o nível da água nos reservatórios das hidrelétricas.
Biogás: É gerado pelo lixo orgânico de aterros sanitários, esgoto e dejetos de fazendas. Tubulações captam o metano, gás liberado pela decomposição de matéria orgânica, e o usam para gerar energia.
Fonte: PNUMA / BNEF
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