O conceito de compra consciente se espalhou. Muita gente tem comprado menos e melhor, levando em conta questões como a sustentabilidade, o descarte, as relações com a comunidade, o combate aos testes em animais, etc.
Por que não transportar essa lógica também para a compra de um bichinho de estimação ou, melhor ainda, a adoção de um companheiro para todas as horas?
Por isso, é fundamental que, antes de comprar ou adotar o animal, você calcule quanto irá gastar com ele. Se o valor final couber em seu orçamento, ótimo, vá em frente! Isso significa que você não irá abandoná-lo se as contas apertarem, ajudando a diminuir o número de animais que estão sozinhos nas ruas, sendo vítimas de maus tratos, por exemplo.
Um bichinho não é descartável, lembre-se sempre disso.
O economista Samy Dana elaborou uma calculadora para ajudar você a estimar os gastos embutidos no sonho de ter um animal alegrando a casa. Clique aqui e veja a calculadora. No caso de animais adotados, o gasto inicial é uma taxa a ser paga à instituição que promove a adoção.
Caso você encontre um animalzinho na rua ou um conhecido doe a você, essa taxa não existe.
Logo ao levar o animal para a casa, você deverá pensar na primeira consulta com o veterinário e com gastos com vermífugos, vacinas e castração (que pode ser feita mais tarde). Precisará também de uma caixa de transporte e uma de areia sanitária, no caso de gatos, incluindo na conta a própria areia. Vasilhames para comida e água e utensílios de limpeza também são indispensáveis, assim como ração. Brinquedos e uma caminha são muito bem-vindos.
Você terá um gasto fixo com alimentos e deve separar uma verba para tratamentos de saúde e remédios, pois nunca se sabe quando o bicho ficará doente ou terá pulgas, por exemplo.
No caso de peixes, tudo depende do tamanho do aquário e da decoração escolhida. Os gastos com alimentação são menores em relação a cães e gatos, porém a manutenção de aquários costuma ser trabalhosa.
Caso você prefira criar um hamster ou uma ave, deve incluir a limpeza constante das gaiolas, com troca de serragem diariamente, por exemplo.
Outro item a ser levado em consideração é a estadia do animal em hotéis dedicados a pets durante as suas viagens.
Se você tiver como levá-lo de carro, por exemplo, o custo final não muda. Caso não possa, terá de arcar com a hospedagem. Quem trabalha muito e tem cães ativos deve pensar também em contratar passeadores.
Faça as contas e comece a viver uma história de amor para toda a vida com seu novo animalzinho!
Fonte: Finanças Femininas