A perda dentária, conhecida como edentulismo, é uma condição que afeta muitas pessoas e não se limita à população idosa.
Em qualquer fase da vida, a ausência de dentes pode causar problemas de mastigação, perda da estrutura óssea e aumentar o risco de doenças periodontais e distúrbios gastrointestinais. Entre as principais causas estão problemas de saúde, higiene bucal inadequada e acidentes.
Para entender como manter os dentes na boca e preservar a saúde bucal, continue a leitura e descubra os fatores envolvidos, formas de prevenção e opções de tratamento. Continue a leitura!
O que fazer para manter os dentes permanentes?
Uma das maneiras mais eficazes de manter os dentes na boca é seguir uma rotina de cuidados com a higiene bucal. Isso inclui escovar após as refeições, ou pelo menos duas vezes ao dia, usar fio dental diariamente e optar por escovas de cerdas macias.
Além disso, é preciso visitar o dentista a cada seis meses ou sempre que notar alterações na boca. Também é importante evitar os hábitos que aceleram esse quadro, como fumar.
Check-ups médicos periódicos também auxiliam a prevenção, já que doenças como diabetes e HIV podem favorecer a perda dentária.
Certos medicamentos aumentam essa possibilidade, por isso é essencial informar ao dentista quais remédios você utiliza, permitindo que ele avalie se há necessidade de cuidados adicionais.
Qual a importância de manter os dentes na boca?
Conservar a arcada completa é importante para garantir a mastigação correta. A ausência de um ou mais dentes pode levar a uma sobrecarga em determinada região da boca, aumentando a chance de desgastes e lesões locais.
Nesses casos, as estruturas restantes tentam preencher o espaço vazio, desencadeando, assim, um efeito chamado de apinhamento dentário, quando os dentes ficam desalinhados ou sobrepostos.
Outros problemas decorrentes do edentulismo, que reforçam a necessidade de prevenção, incluem:
- Reabsorção óssea: a perda de um dente pode levar à reabsorção óssea, causando sangramentos e maior sensibilidade;
- Problemas gastrointestinais: a mastigação inadequada faz com que o paciente engula pedaços maiores, dificultando a digestão e favorecendo azia e refluxo.
- Baixa autoestima: um sorriso incompleto pode causar insegurança, levando a pessoa a evitar falar em público, comprometendo sua vida social e profissional.
Veja também: Problemas que a falta de um dente pode causar
6 dicas de cuidados diários para manter os dentes na boca
Agora que você já sabe qual é a importância de evitar a perda dentária, confira a seguir algumas dicas de prevenção:
1. Escove os dentes
Manter a saúde bucal requer escovar os dentes ao menos duas vezes ao dia ou depois das refeições, utilizando uma escova de cerdas macias e fazendo movimentos circulares suaves para uma limpeza completa e delicada.
2. Use creme dental com flúor
O creme dental com flúor ajuda a prevenir cáries ao criar uma camada protetora que inibe a ação dos microrganismos, responsáveis pelo desenvolvimento do edentulismo.
3. Passe fio dental diariamente
O fio dental não serve somente para remover os restos de alimentos que ficam entre os dentes. Ele também contribui para retirar o excesso de placa bacteriana. Se usado diariamente, pode ajudar a minimizar a inflamação gengival. Quando a gengiva está saudável, você fica menos propensa a perder os dentes.
4. Escove a língua
A língua também pode acumular placa bacteriana, que pode causar mau hálito e outros problemas gerais. Por isso, é necessário raspá-la diariamente para garantir a higiene completa da boca.
5. Troque de escova de dentes a cada três meses
Com o passar do tempo, a escova se desgasta, perdendo assim a capacidade de limpar de maneira adequada, podendo até danificar o esmalte dentário e machucar as gengivas. Para evitar isso, troque esse acessório a cada três meses.
6. Evite o consumo excessivo de açúcar e ácidos
Alimentos ricos em açúcar ou muito ácidos tendem a desgastar mais a estrutura bucal. Portanto, o ideal é evitar o consumo exagerado desses itens e sempre escovar a boca após ingeri-los.
Saiba mais: Melhor escova de dentes: 9 dicas para escolher a ideal
Quais as principais causas da perda dentária?
A perda dentária pode ser causada por diferentes fatores, mas a maioria deles é evitável. Veja abaixo quais são as causas mais comuns:
- Doença periodontal;
- Cáries não tratadas;
- Bruxismo;
- Acidentes ou lesões.
Fatores que aceleram a perda dentária
Certos hábitos e influências externas podem acelerar o desgaste ou a deterioração da arcada. Por isso, é importante conhecer quais fatores pesam contra a preservação:
- Má higiene bucal;
- Não ir ao dentista regularmente;
- Traumas físicos (como quedas ou pancadas);
- Tabagismo;
- Enfermidades (como diabetes e algumas doenças autoimunes);
- Xerostomia (boca seca);
- Mudanças hormonais;
- Consumo excessivo de álcool.
Sinais de alerta que indicam risco de perda dentária
Outra forma de manter os dentes na boca é conhecer os principais sinais que podem levar à perda dentária. Veja abaixo quais são os mais comuns:
- Sangramento nas gengivas;
- Gengivas inchadas;
- Retração da gengiva;
- Dor de dente;
- Mau hálito;
- Dentes com mobilidade.
Quais os tratamentos preventivos e corretivos?
Os tratamentos corretivos e preventivos podem variar conforme a causa. Por exemplo, se a origem do problema for o bruxismo, usar a placa apropriada para evitá-lo poderá resolver a situação.
Entretanto, se o fator causador for uma doença periodontal, o tratamento envolverá raspagem da placa bacteriana, uso de antibióticos, acompanhamento clínico e, em alguns casos, até mesmo cirurgia.
Os principais tratamentos para o edentulismo são:
- Protocolo fixo: é uma prótese total sobre implante, indicada para quem perder todos os dentes e não quiser usar dentadura;
- Implante parcial fixo: indicado para quem perder três ou mais dentes;
- Implante unitário: usado quando o paciente perder apenas um dente, ou nos casos em que for necessário implantar uma estrutura de cada vez;
- Pontes fixas: substituem um ou mais dentes e ficam apoiadas nos adjacentes.
Como recuperar a saúde bucal?
Para recuperar a saúde geral, agende uma consulta com um dentista, que avaliará sua condição e fará limpeza ou tratamento odontológico, se necessário.
Se forem indicados cuidados específicos para serem feitos em casa, siga as orientações pelo período recomendado. Caso contrário, mantenha a higiene seguindo as dicas que citamos anteriormente.
Qual a frequência ideal de visitas ao dentista?
Visitar o dentista a cada seis meses permite que o profissional identifique e trate precocemente doenças, como a periodontite, principal causa de perda dentária, evitando que surjam sintomas incômodos.
Além disso, geralmente, nessa consulta o profissional também pode fazer uma limpeza que deixe os dentes mais protegidos.
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