O equipamento de proteção individual (EPI) é uma vestimenta que o profissional usa para proteger tanto o profissional com o beneficiário contra a contaminação cruzada. A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 6 preconiza a utilização de EPI.
Durante o atendimento odontológico, pode ocorrer a exposição por produtos biológicos, exposição a respingos de saliva ou a produtos químicos e contar com equipamentos de proteção individual (EPI) é uma forma de promover a segurança e responsabilidade.
Os EPIs utilizados em um atendimento odontológico são:
- TOUCA – protege contra a queda de cabelos possíveis escamas ou partículas do couro cabeludo e contra os respingos de produtos químicos e biológicos.
- ÓCULOS DE PROTEÇÃO – protege os olhos de agentes químicos e biológicos e até mesmo de acidentes com instrumentos ou materiais como os metais utilizados em aparelhos.
- AVENTAL – ele é um item importante, protege a roupa do dentista contra bactérias, substâncias e fluidos.
- SAPATO – o calçado deve ser fechado para proteger os pés do profissional contra objetos perfuro- cortantes que venham a cair.
- LUVAS – As luvas são essenciais para evitar a contaminação cruzada, que o profissional não contamine a boca do paciente e vice-versa.
- MÁSCARA – é uma barreira de proteção que cobre a região do nariz e boca, dando mais segurança tanto para o profissional quanto para o paciente.
- PROTETOR FACIAL – conhecido como face shield, foi muito indicado durante a pandemia. Ele é um escudo de polietileno com espessura de 0,5 mm que fica preso ao rosto por uma cinta na testa. O uso dele pode reduzir a contaminação, mas ele não substitui o uso de outros EPIs odontológicos.
Vale lembrar que em tempos de pandemia, os cuidados com o uso da EPI foram muito discutidos por questão de biossegurança. A falta de proteção pode colocar em risco o profissional e o paciente, em contato com um vírus altamente transmissível e potencialmente mortal.