Investir requer planejamento, controle sobre as finanças e uma boa dose de segurança. Esses fatores garantem autonomia ao investidor para que ele possa movimentar o dinheiro de acordo com suas estratégias e objetivos, sem se preocupar com gastos pessoais e imprevistos.
A reserva de emergência existe para garantir essa tranquilidade ao investidor. Mas não é a única forma de proteger investimentos. Outro recurso fundamental que deve estar associado a ela é a cobertura de seguros.
Henrique Lugarini, assessor de investimentos na iHUB Investimentos, argumenta que “os seguros auxiliam na preservação do padrão financeiro do investidor, cobrindo eventuais despesas inesperadas e, assim, evitando a utilização da reserva de emergência”.
Dependendo do patrimônio segurado e da situação, o custo para cobrir determinadas perdas é muito elevado, superando a quantia reservada para emergências e exigindo o resgate antecipado das aplicações. O seguro residencial é um bom exemplo, pois cobre bens de elevado valor e de extrema necessidade.
Que tipo de seguro contratar?
“É muito importante que o investidor trate os seguros como peça fundamental em seu planejamento financeiro, mesmo se ainda não possuir um patrimônio de alto valor, pois o valor do capital contratado, neste caso, pode ser maior do que o patrimônio já formado, proporcionando, assim, tranquilidade e segurança aos seus familiares”, esclarece Lugarini.
O seguro de vida é uma das coberturas mais básicas e contempla inúmeras situações que beneficiam os investidores, cobrindo, por exemplo, invalidez permanente ou parcial. Há produtos ainda mais específicos, como o seguro de vida mulher, que apoia a segurada inclusive em caso de doenças, como o câncer.
Pessoas que trabalham de forma autônoma podem contratar um seguro de vida em grupo que garante renda mensal em caso de incapacidade temporária, preservando, dessa forma, a reserva de emergência nesse período. Em relação à profissão, há ainda o seguro de responsabilidade civil individual, destinado a profissionais de áreas específicas que possam sofrer processos relacionados ao seu campo de atuação.
Conforme o investidor acrescenta bens ao seu patrimônio, deve procurar adequar a cobertura de seguros para preservá-los contra qualquer tipo de dano ou perda. Os imóveis são exemplos dessa condição. O seguro residencial oferece um suporte amplo, garantindo até mesmo pagamento de aluguel caso haja impedimento para a ocupação do imóvel.
Lugarini orienta que, ao buscar um seguro, é recomendado analisar algumas questões. “Em primeiro lugar deve ser observado se as necessidades do investidor estarão amparadas caso seja necessário a utilização do capital. Outro ponto é identificar se o custo do seguro ficará acessível ao orçamento. E por último, e não menos importante, a leitura das condições gerais da apólice”.
Como fica a reserva de emergência?
Quem tem seguros contratados pode ajustar a reserva de emergência, reduzindo a quantia destinada a imprevistos. “A variedade de seguros possibilita ao investidor possuir uma reserva de emergência menor, pois as despesas ocasionadas por situações inesperadas, como acidentes, incapacidade temporária de trabalho e invalidez, estarão cobertas”, confirma Lugarini. “Para uma pessoa sem nenhum tipo de seguro, a orientação é que a reserva de emergência supra de 6 a 12 meses de despesas. Já o investidor que possui coberturas, este tem a possibilidade de reduzir essa reserva pensando no prazo de 3 a 6 meses”.
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