Seguro de vida para mulheres? Para as autônomas e liberais, deixar de trabalhar por alguns dias significa ter a renda mensal comprometida. A situação é ainda mais preocupante para as famílias chefiadas exclusivamente por mulheres – eram 11, 6 milhões em 2015, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante desse cenário, é fundamental estar preparada para os imprevistos da vida.
A reserva de emergência é um instrumento essencial para qualquer pessoa independente da idade, profissão e condição financeira. O seguro de vida, no entanto, pode ser um complemento para ampliar a segurança financeira caso aconteça algum incidente.
Acidentes acontecem. É preciso proteção
Ligia Molina, coach e professora da IBE Conveniada FGV, diz que para um pessoa que trabalha como autônoma é importante ter ciência de que acidentes acontecem e é necessário ter uma proteção para si e também para a família.
“Alguns seguros possibilitam o resgate do prêmio em vida. Se você sofrer algum acidente e precisar parar de trabalhar, por exemplo, existe seguro com cobertura para esse período. Além disso, tem também o seguro de vida que vai proteger sua família em caso de fatalidade. Então, toda pessoa autônoma tem que parar para analisar que ela depende somente dela”, diz.
Cobertura do seguro de vida para mulheres
A principal cobertura do seguro de vida é em caso de caso de morte acidental e natural da pessoa que contratou. A grande vantagem é que garante proteção financeira aos familiares e beneficiários da segurada.
Entretanto, quando o assunto é seguro de vida para mulheres, as seguradoras disponibilizam diversas opções de coberturas que podem se adequar ao perfil de cada pessoa e trazer tranquilidade durante as eventualidades da vida.
As coberturas mais comuns são:
- Invalidez permanente total e parcial por acidente;
- Invalidez funcional permanente total por doença;
- Diagnóstico de câncer;
- Doenças graves
Para as mulheres autônomas existem duas coberturas importantes que devem ser consideradas. A primeira é a Diária de Internação Hospitalar que garante o pagamento de indenização, estabelecido na hora da contratação, para cada dia de internação decorrente de doença ou acidente, segundo Elizabeth Bartolo, professora da Escola Nacional de Seguros.
“O período de franquia é de, no máximo, 15 dias. A indenização não está vinculada ao reembolso de despesas médicas e hospitalares. Ele é um valor fixo sob forma de diária”, explica.
A segunda opção que pode ser vantajosa para as autônomas é Diária por Incapacidade Temporária (DIT), que garante o pagamento do seu dia de trabalho caso você fique impossibilitada de exercer as suas atividades profissionais por um tempo em função de doença ou acidente.
Bartolo explica que o pagamento das diárias é feito durante o período que a segurada estiver sob tratamento médico. A quantidade de diárias pode variar de acordo com a seguradora, mas podem chegar a 360 no ano, que é o limite pago por evento.
“Sua vantagem é blindar a profissional autônoma em situações em que ela está incapacitada temporariamente de exercer a sua atividade. A indenização é paga a própria segurada e vai auxiliá-la a manter em dia o pagamento de suas obrigações, trazendo tranquilidade para uma recuperação mais rápida”, finaliza Bartolo.
Lembre-se que o valor da contratação do seguro considera o perfil de quem contrata, idade – pela regra quanto mais jovem, mais barato será o produto – , profissão, quantidade coberturas, entre outros.