Senta que lá vem um pouco de história. De maneira resumida, tudo começou na década de 60, quando as leis dos Estados Unidos oprimiam e puniam a população LGBTQIA+, com prisões arbitrárias, revistas humilhantes e exposição pública. Então, em 28 de junho de 1969, os frequentadores do Bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, se uniram contra essas abordagens, o que incentivou uma série de manifestações e confrontos na cidade.
Este foi apenas o pontapé inicial para o movimento pelos direitos humanos dessa comunidade tão desrespeitada no mundo. Ainda há muito o que fazer e conquistar, pois, apesar das políticas que surgiram ao longo do tempo como garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, a violência continua atingindo essa parcela da população de forma intensa e ininterrupta.
O Brasil é um dos países que mais mata pessoas LGBTQIA+. Um dossiê divulgado no site do “Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+” mostra a ocorrência de 273 mortes de forma violenta no nosso país, em 2022, sendo que 228 foram assassinatos. Já os dados preliminares de 2023, revelam que, nos quatro primeiros meses do ano, já foram registrados 80 assassinatos.
Por isso que o Dia do Orgulho LGBTQIA+ é tão necessário!
ENTENDA A SIGLA LGBTQIA+ ou LGBTQIAPN+
L (Lésbicas): mulheres atraídas por outras mulheres
G (Gays): homens atraídos por outros homens
B (Bissexuais): pessoas atraídas por mais de um gênero
T (Transgênero, Travesti e Transexuais): pessoas cuja expressão ou identidade de gênero é diferente do sexo biológico que foi atribuído no nascimento
Q (Queer): indica qualquer pessoa que não é heterossexual ou cuja sexualidade ou identidade de gênero muda com o tempo
I (Intersexual): pessoa que nasceu com características sexuais que não se enquadram nas categorias binárias masculinas ou femininas
A (Assexuais): quem sente pouca ou nenhuma atração sexual por outras pessoas
P (Pansexual): aquele que tem atração por todos os gêneros
N (Não-Binário): engloba pessoas sem gênero, com vários gêneros, com gêneros separados de homem e mulher+ : todos compreendem que a diversidade de gênero e sexualidade é fluida e pode mudar e que o ser humano é livre para viver sua orientação sexual e identificação de gênero